DSpace Coleção: Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação em MedicinaTrabalhos de Conclusão de Curso de Graduação em Medicinahttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/1352023-04-24T18:34:31Z2023-04-24T18:34:31ZDefinição de um modelo de mensuração para avaliar a distribuição de populações leucocitárias no baço na leishmaniose visceral.Andrade, Alan Cronembergerhttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/48472020-11-05T12:28:15Z2009-01-01T00:00:00ZTítulo: Definição de um modelo de mensuração para avaliar a distribuição de populações leucocitárias no baço na leishmaniose visceral.
Autor(es): Andrade, Alan Cronemberger
Resumo: DEFINIÇÃO DE UM MODELO DE MENSURAÇÃO PARA AVALIAR A DISTRIBUIÇÃO DE POPULAÇÕES LEUCOCITÁRIAS NO BAÇO NA LEISHMANIOSE VISCERAL. ALAN CRONEMBERGER ANDRADE. O cão é o principal reservatório de parasitos Leishmania chagasi/Leishmania infantum, agente etiológico da leishmaniose visceral (LV) em nosso meio. A LV está associada com atrofia e desorganização do tecido linfóide esplênico, algo que compromete o desenvolvimento de respostas imunes. O objetivo deste estudo é desenvolver um modelo de morfometria capaz de identificar mudanças na distribuição das populações celulares em tecido linfóide esplênico de cães naturalmente infectados com L. chagasi. Para isto, foi utilizado material esplênico de cães com tecido linfóide organizado ou desorganizado submetido a imunohistoquímica para a identificação de células positivas para Ki-67 (células em proliferação), CD3 (linfócitos T) e CD79α (linfócitos B). O método de morfometria, desenvolvido, foi adequado para identificar diferenças quantitativas na distribuição das populações celulares desse tecido. A densidade de células Ki67+ foi maior nos folículos e na polpa vermelha dos animais com tecido esplênico organizado do que em animais com tecido linfóide esplênico desorganizado (teste Mann-Whitnney, p < 0,01 e p < 0,05, respectivamente). A densidade de linfócitos T CD3+
foi semelhante em diferentes regiões da polpa branca ou vermelha dos animais, com ou sem tecido
linfóide esplênico organizado. A densidade de CD79α+ (células B) foi maior nos folículos nos animais com tecido esplênico organizado do que em animais com tecido linfóide esplênico desorganizado (teste Mann-Whitnney, p < 0,02). Observou-se também a redução do número total de células em proliferação e de células B no folículo de animais com a desorganização do tecido do baço. Os dados sugerem que a desorganização do tecido esplênico, observada em cães com LV é associada com a diminuição da proliferação celular e da população de células B em folículos.2009-01-01T00:00:00ZInternações por dengue nas cinco cidades de maior população da Bahia no período 2008-2012Oliveira Junior, Elvo FernandesCarneiro, Ana Cláudia Costahttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3482017-08-14T19:07:10Z2013-01-01T00:00:00ZTítulo: Internações por dengue nas cinco cidades de maior população da Bahia no período 2008-2012
Autor(es): Oliveira Junior, Elvo Fernandes; Carneiro, Ana Cláudia Costa
Resumo: A dengue é a mais importante das arboviroses descritas, estando presente principalmente nos
centros urbanos de todo o mundo, sobretudo no Brasil, sob a forma de grandes epidemias.
Apresenta um quadro clínico muito amplo, geralmente com febre de inicio abrupto, associada
à cefaléia, adinamia, mialgias e artralgias. São duas, as formas de apresentação: a Dengue
Clássica, mais comum, e a Febre Hemorrágica da Dengue, a mais grave. O objetivo do
presente estudo é descrever a taxa de internações por 105 habitantes por dengue nas cinco
cidades de maior população da Bahia no período de 2008 – 2012. Foi analisada a distribuição
quanto ao sexo, idade e frequência de internações por dengue clássica e por febre
hemorrágica da dengue. Neste trabalho observou-se que a cidade de Itabuna possui a maior
taxa de internações por 105 habitantes, enquanto que Salvador apresentou a menor,
ressaltando que as cidades de Salvador e Vitória da Conquista tiveram uma tendência
ascendente quanto à taxa de internações nos cinco anos analisados e Feira de Santana,
Itabuna e Juazeiro tiveram uma tendência descendente. Além disso, quanto ao sexo e faixa
etária, verificamos que tanto em homens quanto em mulheres as taxas de internações são
muito parecidas, e a idade mais acometida é entre 1 e 19 anos. Foi evidenciado também que a
porcentagem de dengue clássica nas cidades analisadas foi de 75% enquanto que a de febre
hemorrágica foi de 25%. Concluímos que há uma necessidade de maiores investimentos e
programas de prevenção para que haja uma redução da quantidade de pessoas acometidas por
esta doença que é um grave problema de saúde pública e esta longe de ser controlado como
pudemos observar neste trabalho.2013-01-01T00:00:00ZInternações e óbitos por câncer de esôfago na Bahia: uma análise de dados secundáriosBrandão, Natan AndradeAndrade, Alcina Marta de Souzahttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3472017-08-14T18:42:53Z2012-01-01T00:00:00ZTítulo: Internações e óbitos por câncer de esôfago na Bahia: uma análise de dados secundários
Autor(es): Brandão, Natan Andrade; Andrade, Alcina Marta de Souza
Resumo: Introdução: O câncer de esôfago é uma das neoplasias mais agressivas do trato
gastrintestinal, com incidência crescente e mortalidade próxima à morbidade devido à sua alta
letalidade. Em 2009, ocupou oitavo lugar em morbidade e sexto em mortalidade por câncer,
mundialmente. Estimou-se no Brasil incidência de 8,99 casos/100.000 homens e 2,61
casos/100.000 mulheres, com relação de 3,3:1. Na Bahia estimou-se 4,18 casos/100.000
homens e 1,54 casos/100.000 mulheres. Objetivo: Descrever o perfil das internações e óbitos
por câncer de esôfago na Bahia. Materiais e Método: Trata-se de estudo descritivo na Bahia
com medidas calculadas para o agregado a partir de dados secundários do SIH/SIM do
Datasus e IBGE. Analisou-se, no período 2001-2010, número de internações e óbitos por
Neoplasia maligna do esôfago, por Macrorregião de Saúde, por ano, sexo e faixa etária, por
local de residência e população residente. Calculou-se as proporções, letalidade e coeficiente
de mortalidade. Apresentou-se esses dados em valores absolutos e proporcionais, através de
gráficos e tabelas. Resultados: O número de internações na Bahia aumentou 278%. A razão
das internações por sexo em 2010 foi de 2,69:1. A proporção de internações, na Bahia, das
faixas de 20-29 e 30-39 anos diminuiu no período, a de 40-49 oscilou, 50-59 aumentou; e 60-
69, 70-79 e 80 e mais, oscilaram. A letalidade hospitalar por esse câncer na Bahia foi maior a
partir de 40-49 anos, e seu Coeficiente de mortalidade apresentou mesmo padrão nas
Macrorregiões, tendendo a elevar em função do aumento da idade. Discussão: O tabagismo e
etilismo mostraram ser importantes fatores de risco, sendo a maior frequência de internações e
óbitos nos homens uma “proxy” da prevalência desses fatores. Nas mulheres, essa menor
proporção pode ser associada a estrógeno e/ou progesterona elevados, e/ou baixa testosterona.
A proporção de internações em 20-29 e 30-39 anos assemelhou-se com a literatura, já a partir
de 40-49 anos houve discordâncias, provavelmente explicadas pela diferença das fontes e da
estrutura etária dos países cujos estudos foram realizados. Pacientes acima de 50 anos estão
mais vulneráveis a desenvolver câncer de esôfago, provavelmente pela exposição a fatores de
risco há décadas do diagnóstico. Os óbitos por esse câncer tem se associado a fatores de risco,
como estádio da doença, idade avançada, tempo do diagnóstico e de início do tratamento, e
complicações do tratamento. A maior proporção de óbitos na Macrorregião Leste acompanha
sua maior proporção de internações, influenciada pela sua população e serviços disponíveis. A
proporção de óbitos nos homens na Bahia, que superou sua proporção de internações,
sugeriria maior agressividade tumoral e estádios mais avançados. A maior letalidade nos
pacientes com idade mais avançada indicaria influência por fatores relacionados à idade. O
coeficiente de mortalidade aumentou com avanço da idade, tendo este relação com o risco de
morrer por esse câncer. Ressalta-se que o número de internações não expressa o número real
de casos a cada ano. Entretanto, os dados secundários são acessíveis, sob domínio público,
com excelente cobertura populacional, favorecendo análises robustas do perfil de
morbimortalidade populacional, permitindo subsidiar a definição de políticas públicas.2012-01-01T00:00:00ZBiomarcadores na encefalopatia séptica: revisão sistemática dos estudos clínicosZenaide, Paula VeriatoFlôres, Dimitri Gusmãohttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3462017-08-14T17:23:34Z2012-01-01T00:00:00ZTítulo: Biomarcadores na encefalopatia séptica: revisão sistemática dos estudos clínicos
Autor(es): Zenaide, Paula Veriato; Flôres, Dimitri Gusmão
Resumo: A encefalopatia séptica é uma complicação frequente da sepse e está associada à alta mortalidade. Diversas ferramentas são utilizadas para a identificação dessa enfermidade, mas ainda não existem critérios diagnósticos bem definidos. A S-100 beta e a Enolase Específica Neuronal (ENS) são substâncias produzidas nos astrócitos e nos neurônios, respectivamente, que estão sendo estudadas como possíveis biomarcadores dessa disfunção cerebral. A presente revisão sistemática, realizada através de uma busca ativa de estudos publicados no banco de dados PUBMED entre Janeiro de 2000 e Abril de 2012, objetivou descrever a importância desses marcadores para diagnóstico e monitorização da encefalopatia séptica. Foram selecionados nove estudos, dos quais sete associaram concentrações elevadas de S-100 beta e ENS ao desenvolvimento de encefalopatia séptica e quatro também associaram ao aumento de mortalidade. Entretanto, dois trabalhos não encontraram esta associação quando avaliaram S-100 beta e um outro também determinou resultados negativos para o uso de NSE na ecefalopatia séptica. O número restrito de trabalhos publicados e as pequenas amostras utilizadas podem ser atribuídos a essa incompatibilidade de resultados. Portanto, esta revisão sistemática conclui que S-100 beta e ENS são biomarcadores promissores para diagnóstico e monitorização de pacientes com encefalopatia séptica, mas é necessária uma maior investigação2012-01-01T00:00:00Z