DSpace Coleção:https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/232024-03-29T07:23:00Z2024-03-29T07:23:00ZPercepção de docentes e estudantes de cursos de saúde sobre a avaliação da aprendizagem no ensino superiorSILVA, Alexandra Noemihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/72152023-10-17T17:48:14Z2023-08-04T00:00:00ZTítulo: Percepção de docentes e estudantes de cursos de saúde sobre a avaliação da aprendizagem no ensino superior
Autor(es): SILVA, Alexandra Noemi
Resumo: Introdução: A avaliação de desempenho acadêmico é parte integrada do processo de ensino-aprendizagem e deve ser planejada a partir do reconhecimento e utilização de ferramentas para produção/construção do conhecimento. A introdução do conceito de avaliação por competências e a adoção de um modelo híbrido de ensino, demandam a adequação das metas educacionais e das ferramentas avaliativas as serem adotadas para verificação dos objetivos traçados em cada componente curricular dos cursos de graduação. Objetivo: Analisar a percepção de docentes e estudantes de cursos de saúde sobre a avaliação da aprendizagem no ensino superior. Metodologia: estudo analítico e descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado com 182 acadêmicos e 184 docentes de cursos de saúde, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos. A coleta de dados ocorreu entre abril de 2021 a janeiro de 2022, por meio da aplicação on line de questionários e entrevistas por via remota. Para as análises descritivas, foram utilizadas média e desvio padrão, para as variáveis numéricas e frequências absolutas e relativas, para as variáveis categóricas. Os dados qualitativos advindos da entrevista foram transcritos, após análise de conteúdo, foram categorizados, de acordo com a base de significação e de compreensão. Resultados: a amostra foi composta de 72,8% de mulheres, entre os docentes e de 72,5%, entre os estudantes. A mediana da idade entre professores foi de 47,5 (28-83) e de 21 (18- 52), entre os discentes. Observou-se que as duas avaliações mais frequentemente utilizadas são a prova objetiva individual (23,2%) e o seminário em grupo (17,9%), segundo ambos os grupos. A prova individual dissertativa emergiu como a que os estudantes mais gostam de fazer (17,3%) enquanto, para os docentes, foi a identificada como a que menos gostam de fazer (26,7%). A ausência de direcionamento para conteúdos pedagógicos e didáticos durante o período da graduação foi citada nos discursos docentes como principal gatilho para a realização de formação específica para o exercício da docência. Ressaltaram igualmente a complexidade do desenvolvimento de aspectos comportamentais e a elaboração de ferramentas avaliativas que abarquem essa competência. Por fim, os docentes apontaram dificuldades de implementação de avaliações destinadas à verificação dos objetivos propostos no plano de ensino das disciplinas. Os estudantes elegeram o domínio cognitivo como o que apresenta maior facilidade para avaliação. Quanto às competências atitudinais, acreditam ser de avaliação difícil, dada a característica subjetiva implícita e informam não ter conhecimento de ferramentas aplicáveis para esse fim. Considerações finais: A análise da percepção das avaliações de desempenho entre docentes e estudantes evidenciou uma distorção entre como os estudantes consideram ser mais bem avaliados e como os docentes avaliam os estudantes. Não obstante ao fato de perceberem a relevância do desenvolvimento de habilidades e atitudes, os docentes mantêm o conhecimento teórico como foco de suas avaliações. Os estudantes, por outro lado, acreditam que, durante as discussões dos estudos de casos clínicos e nas atividades práticas, podem demonstrar suas competências de forma integrada, permitindo ao docente observar seu desenvolvimento pessoal e acadêmico.2023-08-04T00:00:00ZEstudo termográfico da região do sulco nasolabial de mulheres submetidas ao preenchimento com ácido hialurônicoCARVALHO, Fernanda Christina dehttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/70962023-08-10T17:31:52Z2023-05-05T00:00:00ZTítulo: Estudo termográfico da região do sulco nasolabial de mulheres submetidas ao preenchimento com ácido hialurônico
Autor(es): CARVALHO, Fernanda Christina de
Resumo: Introdução: Em razão dos crescentes casos de complicações imediatas e tardias resultantes da ação de preenchedores faciais a exemplo do ácido hialurônico (AH), urge a necessidade de se avaliar melhor o efeito destes procedimentos estéticofuncionais. Neste sentido, a utilização da Termografia Infravermelha (TIV) como
ferramenta auxiliar para o diagnóstico de disfunções sugestivas de inflamação e isquemia local, torna-se relevante. Objetivos: Descrever o coeficiente térmico da região do Sulco Nasolabial (SNL) de pacientes submetidas ao preenchimento com AH nesta região, através da TIV e sugerir a ocorrência de possíveis complicações pósoperatórias. Métodos: Estudo prospectivo com 25 pacientes do sexo feminino, com
faixa etária média de 49 anos, provenientes de uma clínica privada. Foram realizadas capturas de imagem térmica com câmera acoplada a um smartphone, antes, imediatamente após, com 1 hora, 3 horas e 28 dias após o preenchimento da região do SNL, com AH. Resultados: A análise visual termográfica de zonas de esfriamento e aquecimento na face permitiu a identificação de áreas de hipoperfusão ou hiperemia
reativa. No lado direito, logo após a injeção do AH, ocorreu um aumento significativo da temperatura em relação à basal nas regiões de interesse (ROIs) 1, 2 e 3. Observouse estas mesmas características no lado esquerdo, porém sem significância estatística. No período de 3 horas, constatou-se diminuição do coeficiente térmico nos lados direito e esquerdo da face, com diferença estatisticamente significativa nas ROIs
3, 4, 5 e 6 (p˂0,05). Ainda aos 28 dias, as ROIs 1 e 4 apresentaram maior temperatura que as demais ROIs (p˂0,05). Conclusões: A implementação da avaliação por termometria cutânea no protocolo clínico de exame de indivíduos submetidos ao preenchimento com AH, pode ser utilizada como um método objetivo de
monitoramento da rede microvascular refletido pelas variações de temperatura.2023-05-05T00:00:00ZDispositivo a base de diodo emissor de luz azul no tratamento da vaginose bacteriana: um relatório de pesquisa e apresentação de casoLIMA, Maria Clara Neves Pavie Cardosohttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/70952023-08-08T17:51:49Z2022-12-07T00:00:00ZTítulo: Dispositivo a base de diodo emissor de luz azul no tratamento da vaginose bacteriana: um relatório de pesquisa e apresentação de caso
Autor(es): LIMA, Maria Clara Neves Pavie Cardoso
Resumo: Introdução: A Vaginose Bacteriana (VB) é a principal causa de corrimentos vaginais e caracteriza-se pela supressão da flora vaginal normal e crescimento de patógenos invasivos.
Atualmente preconiza-se o tratamento com uso de medicamentos, no entanto, observa-se aumento dos casos de recorrência devido a resistência patogênica. Objetivo: Descrever a utilização do LED azul 401 ± 1 nm com caracterização da fonte luminosa e análise de variação de temperatura em laboratório, além de descrever a aplicabilidade da luz em mucosa vaginal com VB. Métodos: O ensaio foi realizado em três momentos, estudo técnico com análise e caracterização da fonte luminosa, um experimental com avaliação da variação de temperatura em tecido suíno e outro clínico, com relato de caso, que precede um ensaio clínico randomizado
em mulheres com VB. Resultados: A fonte emite luz nas regiões ultravioleta A e visível (faixa azul). Observou-se um aumento de 10,1° C imediatamente após a aplicação da luz por 15 minutos, com retorno a temperatura basal após 5 minutos de finalizada a fototerapia. Quanto ao quadro da VB observou-se resolução dos sintomas no momento das reavaliações presenciais e, em contato com a participante, após 1 ano da terapia foi referida ausência de reincidência dos sintomas. Além disso, não foi observado surgimento de efeitos adversos. Conclusão: O LED azul apresenta pico de 401 ± 1 nm. Percebeu-se aumento de temperatura mediante uso da luz, sem gerar riscos de queimadura ou intolerância a terapêutica e constatou-se regressão a
temperatura basal após findada a terapia. Foi possível ver ainda resolução do quadro da VB, sem surgimento de efeitos adversos. No entanto, ensaios clínicos randomizados devem ser realizados melhor avaliação da técnica.2022-12-07T00:00:00ZPrevalência de características prototípicas da psicopatia em usuários de drogas com histórico de conflito com a lei, em um CAPSad DE Salvador-baVasconcelos, Ariane Souzahttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/61532022-09-01T19:04:28Z2020-08-21T00:00:00ZTítulo: Prevalência de características prototípicas da psicopatia em usuários de drogas com histórico de conflito com a lei, em um CAPSad DE Salvador-ba
Autor(es): Vasconcelos, Ariane Souza
Resumo: Introdução: A psicopatia é uma das personalidades que tem consequências sociais mais graves, caracterizada por charme superficial, superestima, tendência ao tédio, mentira patológica, manipulação, ausência de remorso ou culpa, insensibilidade afetivo-emocional, falta de empatia, estilo de vida parasitário, descontrole comportamental, impulsividade e irresponsabilidade. Difere do Transtorno de Personalidade Antissocial, principalmente, por este estar associado a condutas transgressoras, enquanto na psicopatia destacam-se aspectos emocionais. Ademais, as características da psicopatia podem se distinguir em afetivas e interpessoais, que são herdadas geneticamente e, por isso, chamadas de características primárias; e estilo de vida e conduta antissocial, que são desencadeadas por ambiente aversivo, sendo consideradas como características secundárias. Objetivo: Descrever a prevalência de características prototípicas da psicopatia em usuários de um serviço para tratamento de dependência química, com histórico de conflito com a lei. Os objetivos específicos foram: classificar os participantes conforme critérios da Escala Psychopathy Checklist - Revised (PCL-R) e analisar relação de características prototípicas da psicopatia com o delito/contravenção e com as substâncias psicoativas (SPA’s) usadas. Método: Tratase de um estudo de corte transversal que envolveu 73 participantes do sexo masculino, matriculados em um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas de Salvador. Para coleta de dados, foram utilizados como instrumentos um questionário sociodemográfico, a Escala PCL-R e análise de prontuário. As variáveis numéricas foram representadas como média e desvio padrão e as variáveis categóricas como frequência e porcentagem, além de utilizar o Teste Qui-quadrado de Pearson para avaliar a associação proposta no objetivo específico. Resultados: 30% (95%IC 21-41) dos participantes foram classificados como psicopatas. Dentre as características do fator 1, a prevalência foi alta apenas em ausência de remorso ou culpa (45%, 95%IC 34-57). No fator 2 ressaltam-se: transtorno de conduta na infância (40%, 95%IC 29-51), delinquência juvenil (44%, 95%IC 33-55), ausência de metas realistas e de longo prazo (52%, 95%IC 41-63), impulsividade (52%, 95%IC 41-63), irresponsabilidade (55%, 95%IC 43-66) e descontrole comportamental (58%, 95%IC 46-68). A pesquisa demonstrou associação entre psicopatia e uso de drogas ilícitas (p = 0,011), se destacando os atributos: estilo de vida parasitário, transtorno de conduta na infância, ausência de metas realistas, incapacidade de aceitar responsabilidades pelos próprios atos, delinquência juvenil e versatilidade criminal. A psicopatia também apresentou associação com a prática de crime e contravenção (p = 0,004), sobressaindo as características: manipulação, ausência de remorso e culpa, transtorno de conduta na infância, incapacidade de aceitar responsabilidades pelos próprios atos, delinquência juvenil e versatilidade criminal. Conclusão: A pesquisa demonstrou que 30% da amostra foi contemplada como psicopata, além da associação entre
psicopatia com o uso de drogas ilícitas e a prática de crime e contravenção. A amostra pontuou alto no fator 2, que refere estilo de vida e comportamento antissocial, e baixo no fator 1, que mensura aspectos afetivos e interpessoais, sugerindo se aproximar da definição de psicopatia secundária.2020-08-21T00:00:00Z