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Título: "Protocolo estadual de classificação de risco-BA: avaliação por painel de especialistas"
Autor(es): Menezes, Marta Silva
Andrade, Alcina Marta de Souza
Aguiar, Carolina Villa Nova
Silva, Mary Gomes
Farias, Mariane Teixeira Dantas
Palavras-chave: Triagem. Serviços de emergência. Acolhimento. Estudos de validação.
Data do documento: 25-Out-2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Objetivo: avaliar o Protocolo Estadual de Classificação de Risco-BA sob a ótica de um painel de especialistas. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo realizado por levantamento de opinião, através da técnica de painel de especialistas. A composição do painel ocorreu por meio de amostragem intencional e não probabilística, com amostra inicial de 30 profissionais. Os dados foram coletados entre junho e agosto de 2016, pela autora da pesquisa, através de questionário estruturado com 483 itens. A amostra final do estudo foi de 18 participantes, os quais responderam o instrumento através da plataforma virtual Survey Monkey, remotamente. Obteve-se a análise descritiva por pacote estatístico, no qual foram processadas as frequências relativas e absolutas. Foi estabelecido o percentual igual ou acima de 80% para a concordância das respostas. A aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa foi emitida mediante parecer nº 1251757 na Plataforma Brasil. Resultados: os resultados apontaram que a classificação de risco é uma ferramenta capaz de organizar a elevada demanda de usuários nas portas de entrada de urgência, e a aplicação do processo através da utilização dos protocolos reduz a subjetividade clínica e possíveis vieses, gerando dados para auditoria. Houve concordância dos especialistas diante da efetividade do ACCR estar atrelada às ações de educação permanente e interdisciplinaridade em equipe. Entretanto, ocorreram ressalvas ao considerarem a implantação do ACCR um processo simples. O instrumento apresentou o índice de 73,8% de concordância geral e o nível de gravidade amarelo obteve o menor índice de concordância (56,4%) entre os avaliadores. Do total de 24 descritores, 15 foram indicados com valores de concordância abaixo de 80%, destes, os que perfizeram as condições do trauma são os mais críticos, destacando-se os itens inclusos nos níveis de prioridade amarelo e vermelho. Mereceu destaque os parâmetros de avaliação dos sinais vitais para o paciente grave por apresentarem baixa concordância e pertencerem a vários descritores. Conclusão: concluiu-se que o Protocolo Estadual de Classificação de Risco-BA demanda de revisão geral em seu conteúdo, dado o índice de concordância encontrado. Este estudo evidenciou a importância da avaliação da viabilidade técnica do instrumento. Ressalva-se por fim, que um protocolo de classificação de risco atende a cada contexto territorial e epidemiológico, sendo parte de um processo que carece ser revisado periodicamente.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/1886
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