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Título: Radiofrequência no tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia radical: estudo piloto
Autor(es): Garboggini, Patrícia Virginia Silva Lordêlo
Pinto, Luiz Eduardo Café Cardoso
Batista, Lucas Teixeira e Aguiar
Matos, André Costa
Sodré, Danielle Santana Macêdo
Palavras-chave: Prostatectomia. Incontinência urinária. Radiofrequência.
Data do documento: 20-Out-2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A radiofrequência (RF) é um tipo de corrente com ondas eletromagnéticas que promove um aumento da produção de colágeno e realinhamento do mesmo, baseada no aumento da temperatura. Desta forma, surge a hipótese que a RF pode auxiliar no tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia radical (IUPPR). Objetivos: Descrever os efeitos adversos e a resposta clínica da RF no tratamento da IUPPR. Casuística e métodos: Trata-se de um estudo piloto. Foram incluídos homens com até 65 anos de idade, com queixa clínica de IUPPR, que apresentassem resíduo pós-miccional (RPM) aceitável (<50ml) verificado por ultrassom (US), Pad Test de 1 hora ≥ 1 grama e PSA < 0,2 ng/ml. Foram excluídos pacientes com tempo menor que 45 dias de pós-operatório, incontinência urinária de urgência (IUU), portadores de doenças crônicas degenerativas neurológicas, cardiodesfibrilador implantável e metais iatrogênicos na região pélvica. A coleta foi iniciada por meio de questionário anamnésico básico com informações sociodemográficas e clínicas. Além disso, foi realizada avaliação da força muscular do assoalho pélvico. Para avaliar a resposta clínica, foi realizado, antes e após o tratamento, Pad Test de 1 hora e questionários autoaplicáveis: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB) e Medical Outcomes Study 36 - Item Short – Form Health Survey (SF-36). Ao final, foi aplicada a escala Likert para mensurar o grau de satisfação em relação ao tratamento e a EVA modificada para incontinência urinária (IU) para avaliar a evolução dos sintomas. Para verificação dos efeitos adversos, foi questionado a presença de sinais e sintomas durante e logo após a aplicação da técnica. O US pós-tratamento foi realizado para avaliar a presença de RPM. Os participantes foram submetidos a cinco sessões de RF não ablativa endoanal. O equipamento de RF possui um eletrodo ativo, endoanal, e outro dispersivo, que funciona como terra. A frequência utilizada foi de 1,0 Mhz e a temperatura foi de 41°C. Ao alcançar o aquecimento desejado, a temperatura foi mantida durante 2 minutos. Os resultados foram submetidos a análise descritiva e ao teste não paramétrico de Wilcoxon. Resultados: A amostra foi composta por 10 indivíduos com idade média de 57,5±4,9 anos. A mediana do grau de força muscular foi 3 (3,0-3,2) e do Pad Test inicial foi de 6,5g (1,7-50,0) e final de 2,0g (0,0-9,0) (p<0,01). O US não apresentou alteração no RPM. No Pad Test, 90% apresentaram diminuição e 30% resolução completa da perda urinária. O ICIQ-OAB indicou diminuição significativa dos sintomas de enchimento vesical. O ICIQ-SF e o SF-36 não apresentaram diferença significativa. Em relação ao grau de satisfação, dois pacientes ficaram inalterados, seis satisfeitos e dois muito satisfeitos. No relato dos participantes, quatro sentiram dor na introdução do eletrodo endoanal, cessando durante a aplicação. Conclusão: A RF demonstrou dor como efeito adverso durante o tratamento da IUPPR, com resultados positivos, tanto na melhora da perda urinária quanto na redução dos sintomas de enchimento vesical, promovendo satisfação dos participantes.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/1891
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