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Título: Radiofrequência não ablativa perianal no tratamento da incontinência anal em mulheres: um estudo piloto
Autor(es): Garboggini, Patrícia Virginia Silva Lordêlo
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
Reis, Helena França Correia dos
Reis, Luciana Araújo dos
Ferreira, Juliana Barros
Palavras-chave: Radiofrequência; Incontinência fecal; Mulheres; Qualidade de vida.
Data do documento: 18-Out-2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A radiofrequência (RF) é uma técnica com efeito diatérmico que promove a produção de colágeno e pode ser uma alternativa terapêutica da incontinência anal (IA). Objetivo: Descrever a ação e os efeitos adversos da RF não ablativa (RFNA) com aplicação em região perianal para o tratamento da incontinência anal em mulheres. Métodos: Trata-se de estudo piloto, realizado com dez mulheres adultas com IA. Foram excluídas mulheres, com infecções sistêmicas, e uso de marcapasso ou algum tipo de implante metálico na pelve, gestantes, dificuldade de compreensão, pacientes com doenças degenerativas e neurológicas, em uso de dispositivo intra-uterino de cobre, gestantes, com dificuldade de compreensão ou analfabetas, com doenças neurológicas e congênitas que provoquem ou tenham associação com a IA, com presença de fissura, fístula anal e/ou abcesso anal e prolapso retal. A ação da aplicação da técnica com a RFNA foi avaliada pelo questionário de gravidade da IA (FISI), pelo uso de proteção (absorvente, fralda e pano) e pelo questionário de qualidade de vida da IA (FIQL). Os efeitos adversos foram avaliados pelo relato ou observação de efeitos colaterais como: hiperemia mantida, lesão de mucosa, dor, ardência, prurido, sensação de areia em região anal e ânus molhado ou necessidade de interromper o tratamento. A resposta clínica foi avaliada pela escala Likert de satisfação de cinco pontos. Foi aplicado a RFNA a uma temperatura entre 39º a 41º C, por dois minutos, em região perianal, por cinco sessões, com periodicidade semanal. Foi realizada a análise descritiva. Resultados: A média da idade das participantes foi de 51,90 ± 11,50 anos. Na avaliação da gravidade cinco mulheres apresentaram redução da IA. Em nenhuma paciente foi necessário interromper a aplicação ou tratamento devido aos efeitos adversos encontrados (ardência, prurido, sensação de ânus molhado ou sensação de areia em região anal). A QV após a aplicação da RFNA, no domínio estilo de vida, comportamento e depressão: 6 participantes melhoraram a QV e no domínio constrangimento: 5 participantes apresentaram aumento do escore geral do FIQL. Avaliando a resposta clínica, pelo grau de satisfação, 9 das 10 mulheres apresentaram-se satisfeitas. Conclusão: O tratamento da IA com a técnica da RFNA em região perianal em mulheres promoveu uma redução da perda de fezes e flatos. Os efeitos adversos apresentados não foram suficientes para interromper o tratamento ou aplicação. A resposta da qualidade de vida fecal foi satisfatória e positiva, com grau de satisfação na maioria das participantes em relação ao tratamento.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2199
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