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Title: Relação entre o passar de sentado para de pé e a marcha em hemiparéticos após avc
Authors: Pinto, Elen Beatriz Carneiro
Sasaki, Adriana Campos
Sá, Katia Nunes
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
Machado, Claudia Costa Pinto Furtado
Keywords: Acidente Vascular Cerebral
Fenômenos biomecânicos
Marcha
Issue Date: 2016
Publisher: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Abstract: Introdução: As alterações apresentadas por indivíduos hemiparéticos após acidente vascular cerebral (AVC) comprometem as atividades, como o passar de sentado para de pé e a marcha, impactando negativamente na independência funcional destes indivíduos. Estudos discutem a hipótese de que o melhor desempenho no passar de sentado para de pé pode favorecer uma marcha mais funcional. Objetivo: Verificar a relação entre o passar de sentado para de pé e a marcha em indivíduos hemiparéticos após AVC. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico, cuja amostra foi composta por indivíduos após AVC, maiores de 21 anos, provenientes de dois ambulatórios de referência, capazes de se levantar de uma cadeira e com marcha ambulatorial independente. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, a gravidade do AVC através da National Institutes Of Health Stroke Scale (NIHSS), a mobilidade funcional através do Timed up and Go test (TUG) e os parâmetros cinemáticos angulares, temporais e o espacial do passar de sentado para de pé e marcha através do software livre CvMob. Na análise estatística, foram utilizados, para a comparação entre os grupos, os testes t Student independente para as variáveis que apresentaram distribuição normal, e o teste Mann-Whitney para aquelas que apresentaram uma distribuição não normal. Para a comparação entre variáveis categóricas, utilizou-se o teste Qui-quadrado. Nas correlações entre o TUG e os parâmetros cinemáticos temporais e o espacial do passar de sentado para de pé e da marcha utilizou-se teste de Spearman. Resultados: Foram incluídos na análise 22 indivíduos, com maioria do sexo masculino, média de idade de 49 (± 9) anos, com mediana do NIHSS de 5 pontos (variando de 4-7) e todos com a mobilidade funcional comprometida (TUG > 14seg). Houve diferença estatística entre a extensão do quadril com a dorsiflexão do tornozelo na fase de apoio final da marcha e a dorsiflexão no início (p=0,04) e durante o passar de sentado para de pé (p=0,01), bem como com a velocidade (p<0,01), cadência (p=0,03) e comprimento da passada (p<0,01) na marcha. Encontraram-se correlações significativas entre a cadência (r2 -0,72), velocidade (r2 -0,87) e comprimento da passada (r2 -0,71) e o comprometimento da mobilidade funcional. Conclusão: Entre os parâmetros cinemáticos angulares, apenas a dorsiflexão do tornozelo no passar de sentado para de pé esteve associada à extensão do quadril com dorsiflexão do tornozelo no apoio final da marcha, e aqueles que apresentaram este posicionamento, nesta fase da marcha, cursaram com parâmetros têmporo-espaciais da marcha mais adequados; apenas esses parâmetros apresentaram correlações com a mobilidade funcional comprometida.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/231
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