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Título: Influência do Tempo de Remoção da Paciente para Maternidade de Alta Complexidade e Desfecho Desfavorável
Autor(es): Lima, Bruno Gil de Carvalho
Cunha, Márcia Sacramento
Lopes, Antônio Carlos Vieira
Costa, Olívia Lúcia Nunes
Silveira, Márcia Maria Pedreira da
Palavras-chave: Tempo de transferência
Mortalidade materna
Alta complexidade
Três atrasos
Data do documento: 2015
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A maioria das mortes maternas no Brasil são evitáveis, e sua diminuição ainda é um desafio. O retardo no acesso ao cuidado constitui um dos grandes problemas. O modelo dos três atrasos de Taddeus e Maine, desenvolvido em 1994, aborda os gargalos diagnósticos e logísticos que atrasam a ativação de uma terapêutica efetiva. Baseado nesse modelo, o tempo de transferência a partir de unidade de atenção básica ou média complexidade para uma unidade de alta complexidade é um possível determinante do óbito materno. Objetivos: Avaliar o tempo de transferência da paciente para unidade de alta complexidade, calculando o tempo de encaminhamento segundo desfecho letal ou sobrevivência e classificando a época de gestação ou puerpério em que a paciente foi transferida. Metodologia: Estudo de caso-controle retrospectivo. Foram selecionados 34 casos (óbitos maternos) e 68 controles (pacientes igualmente transferidas para maternidade de alto risco e admitidas na UTI, mas que sobreviveram), pareadas segundo patologia de base e local de origem. Calcularam-se odds ratios de desfecho letal conforme tempo de transferência mediante análise univariada e estratificada por aborto, viabilidade fetal e procedência. Esse enfoque constitui uma abordagem que relaciona desde os determinantes macros envolvidos nesse processo até a qualificação do profissional da assistência. Resultado: O tempo de remoção dos casos foi em torno de 19 horas e 36 minutos, e o dos controles foi de 21 horas e 52 minutos, em média. Dentro dos 68 controles, 30 pacientes foram consideradas near miss. A maior causa de morte nos dois grupos foi o quadro de sepse. Conclusão: Não houve associação entre morte materna e tempo de transferência para unidade de alta complexidade. Assim como, não houve diferença para aquelas pacientes consideradas near miss. Houve um menor tempo de transferência nas pacientes com quadro de aborto, em virtude da sua remoção não depender de UTI neonatal. Apesar disso, o tempo de transferência persistiu não associado à morte materna tanto entre mulheres pós-aborto quanto entre as demais. É possível que a demora determinante do desfecho letal ou não, seja o atraso no diagnóstico da gravidade do quadro, anterior à decisão da transferência.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/234
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