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Título: Achados ultrassonográficos nas mãos e punhos de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e sua associação com o exame físico
Autor(es): Santiago, Mittermayer Barreto
Matos, Marcos Antonio Almeida
Sá, Katia Nunes
Barbosa, Clarissa Almeida Sarmento
Lins, Carolina Freitas
Palavras-chave: Ultrassonografia
exame físico
lúpus eritematoso sistêmico
sinovite
enossinovite
Data do documento: 2016
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: O diagnóstico de sinovite/ tenossinovite pode ser difícil apenas por exame físico em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). A ultrassonografia (USG) possui utilidade na detecção de lesões anatômicas no LES, permitindo agilidade na tomada de decisões pelo reumatologista. Este estudo objetiva descrever os achados ultrassonográficos musculoesqueléticos em pacientes lúpicos, associando-os com alterações do exame físico. Um grupo de pacientes com LES, de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR), foi incluído neste estudo. Eles foram submetidos à avaliação clínica e ultrassonográfica das mãos e punhos. Os principais parâmetros clínicos estudados foram artralgia espontânea referida pelo paciente, edema e dor à palpação no exame físico; e as alterações avaliadas na USG foram sinovite, tenossinovite e erosões ósseas. Foram avaliadas 896 articulações nos 64 pacientes com LES. Pelo menos uma alteração ao exame físico foi observada em 136 articulações (15,2%). Destas, 124 (13,8%) tinham dor à palpação e 12 (1,3%) tinham edema articular. Ao menos uma alteração ecográfica foi observada em 65 de 896 articulações de pacientes com LES (7,2%): 25 articulações com sinovite (2,8%), 42 com tenossinovite (4,7%), duas com sinovite e tenossinovite simultaneamente (0,2%) e nenhuma erosão óssea. Não houve associação entre exame físico e lesão anatômica (sinovite/ tenossinovite) detectada pela ultrassonografia, excetuando-se no caso de tenossinovite com edema articular, onde houve fraca associação. Foram obtidos baixos valores de sensibilidade e preditivo positivo, com moderados/ altos valores de especificidade e preditivo negativo. A USG consegue detectar alterações musculoesqueléticas em pacientes com LES, algumas delas não identificadas clinicamente. A importância da USG reside na complementação dos achados do exame clínico, sendo capaz de mostrar alterações por ele não detectadas, além de afastar casos falso-positivos.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/240
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