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Título: Desempenho do Julgamento Clínico da Dor Torácica Aguda na Predição de Doença Coronariana Obstrutiva.
Autor(es): Correia, Luís Cláudio Lemos
Braga, Adriana Lopes Latado
Braga, Julio Cesar Vieira
Alves Jr, Alvaro Rabelo
Virgens, Claudio Marcelo Bittencourt das
Palavras-chave: dor aguda no peito
julgamento clínico
Gestalt
doença arterial coronariana
Data do documento: 2015
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Fundamento: Recentes estudos mostram que as características específicas da dor torácica aguda têm baixa acurácia diagnóstica. No entanto, o julgamento clínico global (Gestalt) baseado na apresentação de dor no peito ainda não foi avaliada. Objetivo: Testar a acurácia e a reprodutibilidade do julgamento clínico (Gestalt) da dor torácica aguda. Métodos: Uma amostra de 330 pacientes consecutivos, admitidos na unidade de dor torácica, foram incluídos no estudo. No dia da admissão, os investigadores treinados realizaram uma entrevista padronizada e registraram as características da dor torácica em um formulário padronizado do relato de caso. Um cardiologista cego para variáveis clínicas e demográficas, realizou o julgamento não estruturado da probabilidade de doença arterial coronariana obstrutiva (DAC), baseado exclusivamente nas características da dor torácica aguda registradas no formulário padronizado. O Julgamento foi traduzido em uma estimativa da probabilidade numérica (0-100) e três classificações categóricas (2 níveis, 3 níveis e 4 níveis de probabilidade). A referência padrão para avaliar a precisão do julgamento clínico (gestalt) foi a DAC obstrutiva grave, definida por testes não invasivos ou invasivos. Um segundo cardiologista independente realizou o mesmo processo e a reprodutibilidade do julgamento clínico entre os dois foi avaliada. Resultados: A prevalência de DAC obstrutiva foi de 48%. A área sob a curva ROC de probabilidade de DAC com base na Gestalt foi 0,61 (IC 95%=0,55-0,67). A probabilidade de nível 2 (dor típica versus atípicos) uma razão de probabilidade positiva (RP + = 1,4; IC 95%=0,65-2,0) e negativa baixas (RP- = 0,79; IC 95%=0,62-1,02). A classificação de nível 3 (probabilidade baixa, intermediária e alta para DAC) apresentou RP (+) de 1,35 (IC 95%=0,89-2,1) e RP (-) de 0,67 (IC 95%=0,40-1,1), baseados nas categorias de alta e baixa probabilidade, respectivamente. Não houve diferença na presença de DAC de acordo com a classificação em quatro níveis [dor definitivamente anginosa (A), provavelmente anginosa (B), provavelemente não anginosa (C); e, definifivamente não-anginosa (D)]. Apenas a dor definitivamente não anginosa tinha uma menor prevalência de DAC. A concordância entre os dois cardiologistas foi baixa (kappa: 0,21 a 0,29). Conclusão: O julgamento clínico (Gestalt) baseado nas características da dor torácica aguda tem baixa precisão e reprodutibilidade para o diagnóstico de DAC.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/249
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