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Título: Função endotelial e sua associação com manifestações clínicas e laboratoriais em crianças e adolescentes com anemia falciforme
Autor(es): Ladeia, Ana Marice Teixeira
Ramos, Regina Terse Trindade
Crisostomo, Lucíola Maria Lopes
Arruda, Maria da Glória Bonfim
Lyra, Isa Menezes
Teixeira, Rozana dos Santos
Palavras-chave: Anemia Falciforme
disfunção endotelial
vasodilatação mediada por fluxo
crianças e adolescentes
Data do documento: 2016
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: Alterações hematológicas podem agredir as células endoteliais levando à disfunção endotelial precoce na Anemia Falciforme (AF). É provável que exista associação entre disfunção endotelial e as diversas manifestações clínicas da AF. Objetivos: Avaliar a presença de alteração da função endotelial em crianças e adolescentes com AF e sua associação com variáveis clínicas e laboratoriais; comparar disfunção endotelial entre falcêmicos em uso e não uso de hidroxiuréia (HDX). Material e Métodos: Estudo seccional, analítico com grupo de comparação, envolvendo 40 crianças e adolescentes estáveis com Hemoglobina SS, das quais 18 em uso de hidroxiuréia (HDX) e 25 crianças saudáveis, de 6 a 18 anos de idade. Aplicado questionário estruturado para dados demográficos, exame físico, dosagem de reticulócitos, bilirrubinas, LDH, transaminases, perfil lipídico, glicemia, PCR de alta sensibilidade, hemograma e da saturação periférica da oxihemoglobina. Função endotelial foi avaliada através da vasodilatação mediada por fluxo (VMF) da artéria braquial, utilizando-se método ultrassonográfico com Doppler. Para comparar médias utilizou-se Teste t; para comparar proporções teste de Fischer e teste de Spearman para correlações. Realizado Regressão linear para análise multivariada. O percentil 10 da VMF no grupo saudável foi utilizado como valor de corte para definir disfunção endotelial. Os dados foram processados no programa SPSS versão 20. Resultados: O grupo HbSS e grupo de comparação apresentaram idade semelhante, 12,3 ± 3 anos vs 11,4 ± 3 anos, (p=0,24). O gênero masculino correspondeu a 60% do grupo HbSS. A média ± DP da VMF nos pacientes com AF foi inferior a do grupo de comparação (10,4 ± 5% vs 18,4 ± 9%; p=0,001). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem HDX (9,9 ± 6% vs 10,8 ± 4% p= 0,56). Indivíduos HbSS com VMF ≤ 6,3 % (percentil 25), apresentaram nº de internamentos por CVO mais elevado (p =0,020). Observou-se correlação negativa entre VMF e número de STA no ultimo ano (r s = - 0,343 p = 0,030), mas não com demais variáveis clínicas e laboratoriais. Conclusões: Crianças e adolescentes com AF apresentam comprometimento da função endotelial sendo que valores de VMF abaixo do percentil 25 provavelmente se associam a manifestações clinicas e laboratoriais. A ausência de diferença entre indivíduos em uso e não de HDX, pode sugerir possível melhora da função endotelial pelo uso da droga.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/253
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