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Título: Radiofrequência no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina: estudo piloto randomizado
Autor(es): Garboggini, Patrícia Virginia Silva Lordêlo
Correia, Luís Cláudio Lemos
Brasil, Cristina Aires
Palavras-chave: Incontinência urinária de esforço. Radiofrequência. Mulheres.
Data do documento: 21-Nov-2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como qualquer perda involuntária de urina no esforço, espirro ou tosse, no qual acomete cerca de 14 a 50% da população feminina. A radiofrequência (RF) é uma nova possibilidade terapêutica que pode auxiliar em um dos mecanismos fisiopatogênicos da IUE que é a diminuição de colágeno nas paredes uretrais. Objetivo: Verificar a resposta clínica, qualidade de vida, função sexual e satisfação ao tratamento com a radiofrequência não ablativa para a incontinência urinária de esforço em mulheres Metodologia: Trata-se de um estudo piloto randomizado. Foram incluídas mulheres com IUE (Pad Test>1g), função muscular 3 na escala de OXFORD, faixa etária de 30 a 59 anos atendidas no Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico. Após o consentimento, foi realizado uma avaliação inicial composta por anamnese, diário miccional, avaliação da função dos músculos do assoalho pélvico (PERFECT), Pad Test de 1 hora e aplicação dos questionários Female Sexual Function Index (FSFI) e King's Health Questionnaire (KHQ). As mulheres foram randomizadas em dois grupos, grupo radiofrequência (GR) no qual foram realizadas 5 sessões de cinesioterapia ambulatorial associada a RF monopolar não ablativa, em meato externo uretral, com temperatura de 39-41C por 2 minutos, e o grupo controle (GC) seguirá o mesmo protocolo, porém a RF estará desligada com glicerina aquecida. Ambos realizaram exercícios domiciliares. Após uma semana da última sessão de RF foram reavaliados o Pad Test, questionários, função muscular, diário miccional e questionado as participantes a satisfação com o tratamento. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE – 35038914.3.0000.5544) e registrada no Clinical Trial (NCT02617797). Resultados: A amostra foi composta de 13 mulheres no GR e 9 no GC. O GR apresentou uma redução da mediana, em gramas, de 7,0 (4,5-14,5) para 1,0 (0,0-4,0) (p=0,002), enquanto que o GC apresentou mediana de 8,0 (2,5-18,5) para 2,0 (0,0-31,0) (p=0,515). No GR apresentou uma redução da perda urinaria através do diário miccional (p=0,025), aumento da forca, endurance, resistência e fast do esquema PERFECT (p<0,05 para todos) e impacto positivo do KHQ no domínio de limitação física e gravidade dos sintomas (p<0,05). Não houve modificação na função sexual. 11 (88%) mulheres do GR relataram está muito satisfeita/satisfeita com o tratamento enquanto que no GC apenas 4 (44%) Conclusão: Houve uma redução da perda urinária em gramas das mulheres submetidas a radiofrequência não ablativa em meato externo uretral. Contudo, não apresentou associação na resolução completa desta sintomatologia. Demonstrou-se um aumento da força dos músculos do assoalho pélvico. Na qualidade de vida, apresentou impactos positivos na limitação física. As mulheres tratadas com a RF demonstraram satisfação com o tratamento.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2556
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