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Título: Perfil da dor em crianças e adolescentes com doença falciforme
Autor(es): Sá, Kátia Nunes
Ferreira, Ana Francisca Barros
Cardoso, Augusto Cesar Costa
Macêdo, Maíra Carvalho
Machado, Rosicleide Araújo Freitas
Palavras-chave: Dor. Doença falciforme. Criança. Adolescente.
Data do documento: 27-Abr-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: A Doença Falciforme (DF) é a doença genética mais prevalente no Brasil. A dor é o principal sintoma e, embora já se conheça alguns aspectos deste sintoma em adultos, o delineamento da dor em crianças e adolescentes com DF ainda é pouco conhecido. Objetivo: Delinear o perfil da dor em crianças e adolescentes com doença falciforme. Método: Estudo observacional de corte transversal, em crianças e adolescentes acompanhadas em dois centros de referência em DF na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Dados sociodemográficos e clínicos foram extraídos dos prontuários. Foi aplicada a Adolescent Pediatric Pain Tool (APPT) para delinear a dor. Os descritores da APPT foram comparados com os descritores do Doleur Neurophatic Questionnaire DN-4. Dados quantitativos foram expressos em médias ou medianas com as respectivas medidas de dispersão e as variáveis categóricas em números absolutos e proporções. Para analisar hipóteses de associação entre as variáveis, foram utilizados os Testes Qui quadrado, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney (alfa de 5% e poder de 80%). Comparou-se o tipo de doença, o tipo de dor e os descritores referidos para expressá-la com a localização, frequência e intensidade da dor. CAAE 57274516.8.0000.5544. Resultados: De um total de 113 pacientes matriculados, após aplicação dos critérios de elegibilidade, 46 foram incluídos na amostra. A média de idade foi de 11,8 ± 2,30 anos, sendo a maior parte do sexo masculino (58,7%). Com relação ao subtipo da doença, 24 (52,2%) são portadores da expressão clínica da homozigose SS e 22 (47,8%) são portadores de dupla heterozigose SC. Destes pacientes, 11 (23,9%) fazem uso regular da medicação hidroxúreia para controle das crises álgicas. Pode-se observar indicadores de dor neuropática em 26,1% da amostra. A intensidade da dor, o total de descritores, o descritor afetivo e o descritor avaliativo se mostraram relacionados tanto à pior dor percebida pelos participantes como à dor do tipo neuropática (p<0,05). Conclusão: Mais de ¼ das crianças e adolescentes com DF apresentam indicadores de dor neuropática, o que pode provocar alterações mal adaptativas no cérebro em formação e explicar a perpetuação do fenômeno doloroso na fase adulta.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2587
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