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Título: Satisfação contraceptiva de mulheres com anemia falciforme usuárias de métodos de longa duração comparada às usuárias de acetato de medroxiprogesterona
Autor(es): Brito, Milena Bastos
Guazzelli, Cristina Aparecida Falbo
Garboggini, Patrícia Virgínia Silva
Brito, Renata Lopes
Miranda, Flávia Pimentel
Palavras-chave: Anemia falciforme
Saúde da mulher
Anticoncepção
Satisfação do paciente
Data do documento: 2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A gestação em mulheres com anemia falciforme (AF) está associada à alta morbidade materno-fetal sendo necessário, o desenvolvimento de ações de planejamento reprodutivo. Objetivo: Comparar a satisfação contraceptiva de mulheres com anemia falciforme (AF) em uso dos métodos contraceptivos reversíveis de longa ação (LARC) e usuárias de acetato de medroxiprogesterona (AMPD). Método: estudo transversal, quantitativo, com 66 mulheres em dois centros de referência para pessoas com AF da Bahia, entre fevereiro e dezembro de 2016. Critérios de inclusão: mulheres com AF, em idade reprodutiva, em uso de método contraceptivo reversível, e que tiveram coitarca; para avaliação da satisfação, considerou-se um tempo de uso >3 meses. Exclusão: laqueadas, com deficiência auditiva, ou em uso de medicação que interferisse na confiabilidade dos dados. Para avaliar a satisfação, excluímos outros métodos de curta duração, visto que o AMPD é a principal escolha contraceptiva nesse grupo. Duas entrevistas estruturadas foram construídas a partir do painel Delphi, abordando o perfil sociodemográfico, reprodutivo e a satisfação contraceptiva nos domínios mental, físico e geral. No domínio mental, questionávamos a paciente com relação a segurança do método contraceptivo; no domínio físico, sobre alterações corporais após seu uso; e no domínio geral sobre o englobamento de aspectos relacionados ao acesso ao método, o uso adequado dele e a realização do que ela esperava do método. A análise estatística foi feita por meio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 14. Nível de significância adotado <0,05. Resultados: Idade (29 a 39 anos); negras (51,5%); solteiras (65,2%); tempo de estudo (11-15 anos - 56,1%); com religião (92,4%); moradia própria (68,2%) e renda familiar de um salário mínimo (40,9%); e tiveram complicações gravídicas. As usuárias de LARC usavam o método por menos de 12 meses (31,8% vs. 75%; p=0,002), relataram mais sangramento (36,4% vs. 12,5%; p=0,038), menos dismenorreia (45,5% vs. 84,4%; p=0,002) e maiores níveis de satisfação no domínio geral do que as usuárias de AMPD (1 [1-2] vs. 2 [2-2]; p=0,012). Entretanto ao analisarmos os domínios físico e mental, os mesmos não apresentaram diferença estatística significante. Conclusão: As mulheres com AF usuárias de LARC relatam maior satisfação contraceptiva no domínio geral que as mulheres usuárias de AMPD. Sugere-se uma estratificação do tempo de uso do método para melhor avaliação.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/290
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