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Título: Preditores de qualidade de vida relacionada à saúde em indivíduos após AVC residentes na comunidade: estudo longitudinal prospectivo
Autor(es): Pinto, Elen Beatriz Carneiro
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
Silva, Adriana Campos da
Castro, Martha Moreira Cavalcante
Martinez, Bruno Prata
Camelier, Fernanda Warken Rosa
Pinheiro, Luciana Oliveira Rangel
Palavras-chave: Acidente vascular cerebral. Qualidade de vida relacionada à saúde. Preditores.
Data do documento: 28-Mai-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: INTRODUÇÃO: O conceito de qualidade de vida relacionada à saúde tem caráter multidimensional, sendo fundamental na interpretação das mudanças no status de saúde, permitindo um maior conhecimento do indivíduo e sua adaptação à condição de saúde. Conhecer os fatores que contribuem para a qualidade de vida e suas mudanças, ao longo do tempo, são essenciais para se entender a extensão do impacto do AVC. OBJETIVO: Identificar os preditores de qualidade de vida relacionada à saúde em indivíduos após AVC, residentes na comunidade. MÉTODOS: Coorte de indivíduos com diagnóstico clínico e radiológico de AVC e assistidos em um Ambulatório Assistencial de uma Instituição de Ensino na cidade de Salvador-Bahia, com ou sem marcha, fazendo uso ou não de órteses ou de dispositivos auxiliares de marcha. Foram excluídos indivíduos com menos 06 meses do evento, como também aqueles incapazes de entenderem as instruções dos testes e de realizarem as atividades solicitadas. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e as seguintes escalas: National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), Timed Up and Go Test (TUGT), Índice de Barthel Modificado (IBM), Índice de Atividade Frenchay (FAI) e EuroQol-5 dimensions (EQ-5D). Após a análise univariada, as variáveis foram incluídas em dois modelos de regressão logística, considerando-se a variável dependente qualidade de vida EQ-5D (≥0,78 ou < 0,78) e as variáveis independentes foram àquelas com possíveis associações (p<0,05) e/ou já relatadas como preditoras de qualidade de vida na literatura. No modelo I foi realizado o procedimento manual para inserção e retirada das variáveis e, em seguida, para o modelo II foi utilizado o comando backward stepwise. RESULTADOS: Foram incluídos 100 indivíduos, sendo a média de idade 54 ±13,9 anos, 55% de mulheres. A mediana do tempo desde o AVC foi de 36 (16-48) meses, do NIHSS de 3 (1-5,5), representando gravidade leve ou moderada do AVC. O nível de funcionalidade nas atividades de vida diária foi avaliado pelo IBM apresentou mediana de 49 pontos (48-50), sendo classificados como ligeiramente dependentes. A mediana do tempo de execução do TUGT foi de 13,8 (11-19) segundos e o desempenho nas atividades instrumentais foi de 20 (12-25). 40% dos indivíduos avaliados apresentavam a qualidade de vida relacionada à saúde comprometida e os preditores identificados foram o nível de funcionalidade nas atividades de vida diária com OR 1,21 (1,03-1,42) com um p 0,016, o território vascular da lesão com OR 4,98 (1,53-16,22) com p (0,008) e o tempo de AVC com OR 0,98 (0,96-0,99) e um p (0,016). CONCLUSÃO: Em indivíduos após seis meses de AVC e acompanhados em ambulatório assistencial de uma instituição de ensino na cidade de Salvador, Bahia, identificou-se o nível de funcionalidade nas atividades de vida diária, o território vascular da lesão e o tempo de AVC como preditores de qualidade de vida relacionada à saúde.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2926
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