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Título: Palmilhas de reprogramação postural podem contribuir na queda da pressão arterial, na adequação postural e na qualidade de vida de pessoas com hipertensão? Ensaio clínico randomizado exploratório
Autor(es): Ladeia, Ana Marice Teixeira
Macêdo, Maíra Carvalho
Reis, Helena França Correia dos
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
Rabelo, Márcia Maria Noya
Sá, Katia Nunes
Góes, Ana Lúcia Barbosa
Palavras-chave: Hipertensão. Palmilha. Pressão Arterial.
Data do documento: 19-Jul-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: Pesquisas atuais sobre hipertensão estão associadas ao excesso de ativação do Sistema Nervoso Simpático (SNS). Devido à alta frequência de hipertensos no mundo (variando de 25-36%), esta condição se tornou problema de saúde pública. Desalinhamentos posturais podem impactar na Pressão Arterial (PA) e uma das formas de tratar as alterações de postura é por meio de Palmilhas de Reprogramação Postural (PRP), que utilizam SNS para adequação do Sistema Tônico Postural. Objetivos: Objetivo 1 (Artigo 1): Verificar o efeito da PRP na PA média de pessoas hipertensas e como desfecho secundário, os picos de vigília e sono, da sistólica (PAS) e da diastólica (PAD); Objetivo 2 (Artigo 2): Verificar o efeito da PRP na postura de pessoas hipertensas e identificar entre os parâmetros avaliados (AVCo, AVT, AQ, AJ e AT) os que podem impactar diretamente na PA; Objetivo 3 (Artigo 3): Verificar o efeito da PRP na qualidade de vida de pessoas hipertensas. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, exploratório, registrado no Clinical Trials (NCT02401516), com 24 pessoas hipertensas. Todos os pacientes foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), avaliação da PA (em consultório), da postura (software de avaliação postural-SAPO), e da QVRS (MINICHAL), no início e ao final de seis semanas. O grupo intervenção (GI) usou a PRP e o grupo controle (GC), Sham, por pelo menos 12h diárias. Para comparação entre as variáveis estudadas foram usados teste t de Student, Wilcoxon, Mann-Whitney e Qui-quadrado. Tamanho do efeito (TDE) foi avaliado com o teste D de Cohen. Considerou-se nível de significância de 5% para todos os testes. Resultados: Os valores basais das variáveis estudadas não diferiram entre os grupos. Objetivo 1: PRP não tem efeito imediato na redução da PA média, tanto no grupo controle, como intervenção (p>0,05). Na comparação entre os grupos, não houve diferença entre PA sistólica e diastólica entre os grupos e para desfecho secundário foram obtidos os seguintes deltas: pico de PAS no período de vigília (+9,3 mmHg vs -7,5 mmHg) (p<0,05;TDE=1,10); pico de PAS durante o sono (+2,3 mmHg vs -6.8 mmHg) (p<0,05; TDE=0,3); e pico de PAD durante o período de vigília (+3.2 mmHg vs -4,7 mmHg) (p<0,05; TDE=1,12), nos grupos controle e intervenção, respectivamente. Objetivo 2: Não houve diferença na postura entre os grupos ao final de seis semanas. No GI, deslocamento anterior do corpo apresentou moderada correlação positiva para PAS (p=0,03), 33% da PAS explicada pelo deslocamento anterior. Para PAD, ângulo do joelho apresentou correlação moderada positiva (p<0,01) e Ângulo de tornozelo com correlação moderada negativa (p<0,01), com 46% e 55% da PAD explicada pelos ângulos, respectivamente. Objetivo 3: Não houve diferença na QVRS entre os grupos ao final de seis semanas. No GI, houve diminuição de todos as dimensões do QVRS (p<0,04). Questionário apresentando alto efeito teto. Conclusão: Objetivo 1: Pode-se considerar em perspectiva futura o uso da PRP como tratamento complementar para pessoas hipertensas, ajudando a reduzir picos de PAS e PAD durante o período de vigília. Objetivo 2: Mesmo a PRP não apresentando melhora na postura geral, deslocamento anterior do corpo e ângulos do joelho e tornozelo, isoladamente, explicaram entre 33-55% das alterações na PA. Objetivo 3: PRP não modificou a QVRS e sugere que o MINICHAL possa não ser o melhor instrumento de avaliação da QVRS para a população estudada.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2933
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