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Título: Experiência de um centro de referência com o Implante Transcateter da Válvula Aórtica - TAVI
Título(s) alternativo(s): 29 Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia
Autor(es): Ritt, Luiz Eduardo Fonteles
Souza, Fábio S. F.
Andrade, Wanewman L. R.
Viana, Mateus S.
Rezende, Ricardo A.
Soares, Fabio L. J.
Neves, Adriana N. de P.
Feitosa, Gustavo Freitas
Oliveira, Adriano M.
Pustilnik, Alexandre G.
Chagas, Paulo Domingos
Darzé, Eduardo S.
Data do documento: 2017
Resumo: Introdução: Um hospital terciário de Salvador iniciou um programa institucional para o tratamento das doenças estruturais do coração em 2013 e realizou seu primeiro implante transcateter da válvula aórtica (TAVI) em dezembro daquele ano. Objetivo: Descrever as características clínico-demográficas e os resultados clínicos e ecocardiográficos dos pacientes submetidos a TAVI neste hospital. Métodos: Estudo descritivo de uma série de casos. Resultados: Entre dez/13 a mar/17, 18 pacientes com estenose aórtica severa sintomática foram avaliados pelo Heart Team do hospital. TAVI foi realizada em 10 pacientes (8 mulheres), com média de idades de 85,3±3,8 anos. A etiologia da estenose aórtica era calcífica tricúspide em 9 pacientes e calcífica bicúspide em 1 paciente. A mortalidade média estimada foi de 7,35±3,56% (STS). Todos os procedimentos foram realizados por via femoral, utilizando a prótese expansível por balão dentro de um tempo mediano da avaliação inicial de 58,5 dias (IIQ:31,3–76,8). Os implantes foram realizados com sucesso em 100% dos casos com queda significativa dos gradientes médios (55,7±19,3 mmHg→9,4±4,7mmHg; p<0,0001) e aumento da área valvar aórtica (0,5±0,1 cm2 →1,83±0,5 cm2; p=0,05). Nenhum paciente apresentou regurgitação aórtica > leve. Um paciente apresentou tamponamento cardíaco tratado por pericardiocentese e após 24h sofreu um AVC isquêmico sem déficits permanentes. Apenas um paciente necessitou de transfusão sanguínea. Não houve complicações vasculares sérias ou necessidade de implantes de marca-passos definitivos. Após um tempo médio de internamento de 6 dias (IIQ:3,8-9), todos os pacientes receberam alta hospitalar. Em um seguimento médio de 17,4±13,4 meses, houve redução da dispneia em todos os pacientes (NYHA III/ IV pré=70% vs pós=0%) e manutenção dos resultados ecocardiográficos. Ocorreram 3 óbitos de causas não-cardiovasculares: duas por complicações cirúrgicas de osteossíntese de fêmur e uma por sepse gastrointestinal. Conclusão: Neste hospital de referência, a experiência com TAVI em pacientes idosos e de risco cirúrgico intermediário a alto mostra resultados excelentes, com taxas de complicações muito baixas relacionadas ao procedimento. A atuação coordenada, sinérgica e criteriosa do Heart Team foi fundamental para o atingimento desses resultados.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/3011
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