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Título: Avaliação do lactato como preditor de mortalidade em pacientes vítimas de queimadura internados na unidade de alta complexidade do centro de tratamento de queimados do Hospital Geral do Estado-Bahia: estudo preliminar.
Autor(es): Figueredo, Adson Andrade de
Barroso, Marcus Vinicius Viana da Silva
Bandeira, Nilmar Galdino
Jesus, Osvaldo Ferreira de
Almeida Filho, Paulo Plessim de
Barros, Tamyres Souza
Palavras-chave: Queimaduras; Lactato: Preditor.
Data do documento: 2017
Resumo: Objetivo: verificar a correlação existente entre os níveis séricos de lactato e as taxas de mortalidade dos pacientes vitimas de queimadura na unidade de alta complexidade do centro de tratamento de queimados do hospital geral do estado. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva em pacientes admitidos na unidade de alta complexidade do hospital de referência no tratamento de vítimas de queimaduras do Estado da Bahia no período de 14/10/2016 a 04/02/2017. Serão incluídos no estudo: indivíduos vítimas de queimaduras admitidos no serviço supracitado. A coleta de dados clínicos será feita mediante dados obtidos do protocolo já estabelecido no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Geral do Estado (HGE) para o atendimento inicial aos pacientes vitimas de queimaduras e pelo registro laboratorial diário. Baseado no lactato inicial os pacientes foram distribuídos em dois grupos: Grupo A (pacientes com lactato < 2 mmol/L) e Grupo B (pacientes com lactato >2mmol/L). Foi verificada a taxa de mortalidade dos dois grupos assim como a superfície corporal queimada media dos grupos. Resultados: Foram estudados um total de 32 pacientes internados na Unidade de Alta Complexidade. O grupo A foi composto por 14 pacientes correspondente a 45,16% do total e o grupo B 18 pacientes, 54,84%. A taxa de mortalidade do grupo A foi de 7,14% e do grupo B de 50%. A superfície corporal queimada no grupo A variou de 6 a 40%, média de 19,17% e no grupo B variou de 2 a 90%, media de 43,77%. Conclusão: A dosagem de lactato mostrou-se com alta sensibilidade (90%) e Valor Preditivo Negativo (92%), enquanto a acurácia do exame foi de 68% e valor preditivo positivo de 50%. O Risco Relativo foi de 7,14 para os pacientes com lactato >2mmol/L. Demonstra-se com o estudo a importância do lactato sérico como fator preditor de mortalidade no atendimento inicial de pacientes queimados. Com a ampliação da amostra, esperamos ratificar estes dados e novos estudos são necessários para validar o lactato como fator preditor de mortalidade em pacientes queimados.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3693
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