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Título: Correlação entre Ecocardiografia Strain e Fibrose Miocárdica em Doença de Chagas na Forma Cardíaca Leve
Autor(es): Menezes, Marta Silva
Ladeia, Ana Marice Teixeira
Câmara, Edmundo José Nassri
Fernandes, Andre Mauricio Souza
Lima, Polyana Evangelista
Palavras-chave: Doença de Chagas
Ecocardiografia speckle tracking
Strain Miocárdico
Ressonância Magnética Cardíaca
Fibrose Miocárdica
Mapa T1 nativo
Data do documento: 2016
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: A Miocardiopatia Chagásica crônica (MCC) apresenta uma inflamação miocárdica crônica que provoca destruição tissular progressiva e fibrose extensa. Ainda não é possível identificar quais dos portadores de doença de Chagas (DC) irão desenvolver a MCC. A ressonância magnética cardíaca (RMC) é o exame padrão-ouro não invasivo para avaliar fibrose miocárdica (FM). A extensão da fibrose correlaciona-se diretamente com o prognóstico da doença. A ecocardiografia strain bidimensional por meio da modalidade do speckle tracking do ventrículo esquerdo (VE) fornece uma avaliação quantitativa da função regional e global do VE, é considerada um indicador mais sensível e específico de disfunção miocárdica subclínica. É possível que esta técnica tenha uma boa correlação com a RMC na avaliação de FM em pacientes com DC sem disfunção ventricular. Objetivo: analisar a correlação entre a ecocardiografia strain e RMC na avaliação de pacientes portadores da forma cardíaca leve da DC. Métodos: Estudo de corte transversal realizado em hospital de referência em cardiologia em Salvador, Bahia, entre 2014 e 2015. Foram incluídos sujeitos portadores da forma cardíaca leve da DC (alterações eletrocardiográficas sem disfunção ventricular, FEVE > 50%), com idade entre 18 e 65 anos. Os pacientes elegíveis foram submetidos à ecocardiografia com strain e à RMC. Resultados: Vinte e cinco pacientes compuseram a população do trabalho, 13 (61,9%) do sexo feminino, a média de idade de 54,3 ± 5,3 anos. A FEVE (%) média foi 65,3 % ± 5,4; Seis (28,6%) participantes apresentaram alteração segmentar, sendo 4 (19%) aneurisma apical do VE. Observou-se o valor do Strain Global Longitudinal (SGL %) reduzido de -14,1% (IIQ: 12,1-16,3), com acometimento da contratilidade segmentar típico desta patologia. Os segmentos apicais apresentaram valores de strain mais reduzidos. A prevalência de fibrose miocárdica (FM) na amostra através da técnica de realce tardio pela RMC foi de 50%. A média dos valores do tempo do Mapa T1 nativo foi 993 ± 163 ms. Houve correlação estatisticamente significativa entre o strain longitudinal global e os valores do Mapa T1 nativo (r =-0,636; p = 0,014). O strain longitudinal, circunferencial e radial estão reduzidos nos portadores de doença de Chagas sem disfunção sistólica ventricular esquerda. O SGL apresentou correlação significativa com a RMC pelo Mapa T1 nativo (p = 0,014) na avaliação de FM em pacientes com doença de Chagas na forma cardíaca crônica sem disfunção ventricular. Conclusão: Nessa população, o presente estudo sugere que a ecocardiografia strain e as técnicas para avaliação de fibrose miocárdica pela RMC apresentam uma boa correlação e são marcadores de acometimento cardíaco precoce pela doença de Chagas.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/388
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