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Título: Razão triglicérides/hdl em mulheres que utilizam e não utilizam contraceptivo oral combinado
Autor(es): Petto, Jefferson
Guimarães, Armênio Costa
Correia, Luis Cláudio Lemos
Wagmacker, Djeyne Silveira
Diogo, Diego Passos
Palavras-chave: Anticoncepcionais. Razão Triglicérides/HDL. Doenças Cardiovasculares. Metabolismo dos Lipídeos
Data do documento: 10-Ago-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: Dados da Divisão de População das Nações Unidas mostram que a prevalência do uso de estratégias contraceptivas no mundo aumentou de 55% para 63% entre os anos de 1990 e 2010. Estima-se que no Brasil, dentre os métodos contraceptivos reversíveis, 27% das mulheres utilizam algum tipo de contraceptivo oral combinado (COC). É sabido que devido ao componente estrogênico e progestagênico presentes nestes, alterações metabólicas podem ocorrer, como por exemplo, a alteração do metabolismo lipídico. Descrita como o principal marcador da doença aterosclerótica, a avaliação quantitativa da molécula de LDL não diferencia os diferentes tipos de fenótipos que a compõe. Dentre estes, foi demonstrado que a LDL do tipo B aumenta em até 3 vezes a chance de infarto quando este fenótipo predomina. Trabalhos mostram que a razão triglicérides/HDL tem relação direta com a presença desse fenótipo, o que a sugere como uma estratégia indireta de avaliação. Objetivo: Testar a hipótese de que mulheres que utilizam COC possuem valores de razão TG/HDL maiores quando comparadas as que não utilizam. Métodos: Estudo observacional de corte transversal onde foram recrutadas mulheres com idade entre 18 e 30 anos, irregularmente ativas, eutróficas, com circunferência de cintura < 80 cm, glicemia < 100 mg/dL e triglicérides de jejum < 200 mg/dL. As voluntárias foram alocadas em dois grupos: 1) o grupo que utilizava o COC (GCO) por um período mínimo de um ano; 2) o grupo que não utilizavam nenhum tipo de contraceptivo hormonal (GSCO). As variáveis bioquímicas referentes ao perfil lipídico foram analisadas entre os grupos, além do cálculo da razão TG/HDL. Devido normalidade dos dados, foi aplicado o teste t de Student para amostras independentes, bem como o cálculo do escore d de Choen para a verificação do tamanho do efeito (TDE). Resultados: Foram avaliadas 106 mulheres, 52 no GCO. Verificou-se que a média da razão TG/HDL das mulheres do GCO quando comparadas àquelas do GSCO foi de 2,1 (± 0,8) vs 1,1 (±0,5) (p < 0,01; TDE = 1,5), respectivamente. Ainda, as médias de todas as variáveis do perfil lipídico analisadas do GCO foram maiores com relevância estatística. Conclusão: Mulheres que utilizam COC apresentam a razão TG/HDL maior quando comparadas as que não utilizam, sugerindo assim a presença de um perfil lipídico mais aterogênico de LDL.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3906
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