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Título: Efeito terapêutico dos jogos de realidade virtual sobre a mobilidade funcional, equilíbrio e velocidade da marcha de indivíduos com ham/tsp: ensaio clínico randomizado
Autor(es): Pinto, Elen Beatriz
Gomes Neto, Mansueto
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
Macêdo, Maíra Carvalho
Santos, André Luiz Muniz Alves dos
Almeida, Lorena Rosa Santos de
Fonseca, Erika Pedreira da
Palavras-chave: HAM/TSP. Mobilidade. Equilíbrio Corporal. Marcha. Quedas
Data do documento: 4-Dez-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Indivíduos com HAM/TSP cursam com alterações sensório-motoras, que podem repercutir no desempenho funcional. Dentre os recursos terapêuticos, tem-se a realidade virtual com os jogos de vídeo game, cuja evidência é insipiente para essa população. Objetivos: verificar o efeito terapêutico de jogos de vídeo game sobre a mobilidade funcional, o equilíbrio e velocidade da marcha de indivíduos com HAM/TSP; comparar o equilíbrio, a mobilidade funcional, e o desempenho da marcha em indivíduos com e sem HAM/TSP; sugerir pontos de corte de risco de quedas para indivíduos com HAM/TSP. Métodos: trata-se de um ensaio clínico cruzado, cego, realizado com pessoas com HAM/TSP, randomizados em dois grupos, grupo teste-controle (GTC), iniciou o protocolo imediatamente após a primeira avaliação, e o grupo controle-teste (GCT) iniciou o protocolo após dez semanas. Ainda foram incluídos, indivíduos sem a doença para compor o grupo comparativo. Todos os participantes foram submetidos a avaliações de equilíbrio, pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), mobilidade funcional com o Timed up and Go (TUG), análise da marcha com o uso do CVMob, e à investigação de ocorrência de quedas auto relatadas nos últimos três meses. O presente estudo foi registrado no www.clinicaltrials.gov com o NCT02877030. Foi considerada diferença estatisticamente significativa um p<0,05. Resultados: foram selecionados 42 participantes, 29 com HAM/TSP e 13 sem a doença (grupo comparativo). Verificou-se que após a reabilitação aumento dos escores da EEB, redução do tempo do TUG, aumento da velocidade da marcha, porém não houve diferença significativa entre os grupos GTC e GCT. Ainda, observou-se que pessoas com HAM/TSP, quando comparadas com aquelas sem a doença, apresentam déficit de equilíbrio, redução da mobilidade funcional, maior ocorrência de quedas e alterações nos parâmetros da marcha. E foi estabelecido um ponto de corte para predição de quedas de 50 pontos para a EEB e 12,28 segundos para o TUG, utilizando a curva ROC. Conclusão: A terapia com realidade virtual é uma ferramenta útil para reabilitação de pessoas com HAM/TSP, com repercussão positiva no equilíbrio, mobilidade funcional e velocidade da marcha.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3908
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