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Título: Eletroneuroestimulação percutânea (pens) versus transcutânea (tens) parassacral no tratamento de crianças e adolescentes com bexiga hiperativa isolada
Autor(es): Barroso Júnior, Ubirajara de Oliveira
Bessa Júnior, José de
Matos, André Costa
Fonseca, Maria Luiza Veiga da
Barbosa, Tâmara Barreto Carneiro
Palavras-chave: PENS. TENS. Bexiga Hiperativa. Crianças.
Data do documento: 3-Jul-2019
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A Bexiga hiperativa (BH) é o distúrbio miccional mais prevalente na infância, tendo como principais manifestações a urgência miccional e a incontinência urinária. A eletroneuroestimulação transcutânea (TENS) já vem sido utilizado e bem documentado na literatura, porém, ainda não tem uma periodicidade de frequência das sessões bem estabelecida, podendo ser feita diariamente ou 3 vezes por semana. Devido isto, foi desenvolvido um novo método de eletroestimulação percutânea, o PENS, que utiliza agulhas de acupuntura na região parassacral e pode ser realizado 1 vez por semana. Objetivo: Comparar os resultados clínicos do PENS parassacral uma vez por semana com o TENS parassacral 3 vezes por semana no tratamento de bexiga hiperativa isolada em crianças e adolescentes. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico não controlado, em crianças com diagnóstico de BH, com idade entre 4 a 17 anos, de ambos sexos, atendidas em um centro de referência de distúrbios miccionais na cidade de Salvador. Foram incluídas 24 crianças no grupo PENS 1 vez por semana. Como grupo controle, utilizamos um banco de dados com 40 crianças que possuíam as mesmas características do critério de inclusão e que utilizaram o TENS 3 vezes por semana como alternativa de tratamento. Para a avaliação dos sintomas miccionais após o tratamento com PENS e TENS foram utilizados a Escala Visual Analógica e o DVSS. Para avaliação do efeito na constipação sobre os tratamentos aplicados utilizou-se o Critério Roma IV. Resultados: 40 crianças foram submetidas a TENS e 24 ao PENS. A idade média dos pacientes foi de 8,65 anos, sem diferença estatística entre os grupos. Também não houve diferença estatística em termos de gênero entre os grupos. A resolução completa dos sintomas esteve presente em 19 crianças (48%) no grupo TENS e em 13 (54%) no grupo PENS. O DVSS médio antes do tratamento no grupo TENS foi de 11,35 e no grupo PENS foi de 10,11. Após o tratamento, o DVSS reduziu para 1 no grupo TENS e 2 no grupo PENS. Redução do DVSS foi semelhante entre os grupos. A incontinência urinária diurna esteve presente em 33 pacientes (83%) antes do tratamento no grupo TENS e em 11 (28%) após a TENS. No grupo PENS, 16 crianças (67%) eram incontinentes antes do tratamento e apenas 2 (8%) eram incontinentes após o tratamento. Conclusão: O tratamento com PENS aplicado 1 vez por semana produz melhora dos sintomas miccionais em crianças com BHI, apresentando similar eficácia do tratamento com o TENS 3 vezes por semana.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3914
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