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Título : Estratificação funcional com o teste de caminhada 50m em pacientes com síndrome coronariana aguda em unidade coronariana
Autor : Guimarães, Armênio Costa
Darzé, Eduardo Sahade
Lima, Januário Gomes Mourão e
Reis, Helena França Correia dos
Crisostomo, Lucíola Maria Lopes
Menezes, Marta Silva
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
Palabras clave : Síndrome Coronariana Aguda
Reabilitação Cardíaca
Caminhada
Teste de Caminhada de 50m
Estratificação Funcional
Tolerância ao exercício
Fecha de publicación : 2014
Editorial : Escola de Medicina e Saúde Pública
Resumen : Apesar do avanço da Reabilitação Cardiovascular na Fase Hospitalar (RCV1), a prescrição dos exercícios aeróbios, nessa fase, é embasada nas características clínicas, independentemente da resposta hemodinâmica e da resposta funcional individualizada. Nessa fase, é iniciado o estresse gravitacional e físico na busca da manutenção da capacidade funcional pós Síndrome Coronariana Aguda (SCA). Diante dessa constatação, é fundamental definir um método de estratificação funcional com o Teste de Caminhada de 50m (TC50m) de pacientes com SCA na Unidade Coronariana (UCO), antes de iniciar o planejamento dos exercícios progressivos na RCV1. Objetivos: Desenvolver um método de estratificação para pacientes com SCA de acordo com a resposta hemodinâmica, identificar os preditores e desfechos ao TC50m que permitam planejar a RCV1 com segurança. Métodos: 155 pacientes com SCA em dois hospitais de referência. O método de estratificação consta da análise e interpretação dos indicadores hemodinâmicos, clínicos e funcionais, desenvolvidos para estratificar os grupos de acordo com a resposta hemodinâmica e prever a ocorrência de eventos adversos ao TC50m. Resultados: Oito (5,2%) pacientes não toleraram o estresse gravitacional precedendo o início da caminhada de 50m. Dos 147 pacientes que completaram o teste, 47 pacientes (30,3%) revelaram resposta hemodinâmica extrema (RHE) ao TC50 m. No final do método de regressão logística, as mulheres revelaram independência associada à RHE (OR: 2,32 [IC95%: 1,13 - 4,78]; p=0,02. A análise comparativa intergrupos revelou uma elevada variabilidade da pressão arterial sistólica ( PAS ), o grupo RHE média do delta (Δ) 12,1 ± 10,4mmHg diferenciando do grupo com resposta hemodinâmica normal ( RHN) Δ8,4 ± 6,7mmHg, p=0,01. A frequência cardíaca (FC) nos grupos RHE e RHN, Δ 11,3, ± 6,8bpmin / Δ 7,1, ± 4,7 bpmin, respectivamente p=0,001. Quando comparadas à média do Δ decúbito dorsal- F C50m, as duas variáveis hemodinâmicas revelaram significância estatística no grupo RHE: PAS Δ19,6 ± 12,3 mmHg em relação ao grupo RHN: 8,15 ± 5,63, p=0,001 e associadas ao aumento da FC nos respectivos grupos, média Δ FC: 11,4 ± 10,5 / 5,6 ± 4,9, p=0,001. Em relação à análise da fase de recuperação, quando comparada com o decúbito dorsal (DD), verificou-se uma maior variabilidade da FC no grupo RHE, Δ 9,1 ± 7,8 bpmin e o comportamento de RHN apresentou menor média Δ 4,9 ± 3,5 bpmin, p=0,001. Nessa fase, a variabilidade da PAS dos dois grupos foi semelhante, retornando aos valores basais após cinco minutos de repouso. As variáveis funcionais não revelaram variabilidade com significância estatística intergrupos. Conclusão: Esse método de estratificação, quando aplicado de acordo ao protocolo TC50m e análise da variabilidade dos valores, PAS e FC, sugerindo ser um método capaz para estratificação funcional nos pacientes estudados, para o planejamento individualizado dos exercícios progressivos na RCV1. Além disso, sugere-se associação da resposta hemodinâmica extrema com a possibilidade de predição para o sexo feminino.
URI : http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/39
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