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Título: Ingestão de Magnésio e seus níveis séricos e urinários em mulheres com excesso de peso.
Autor(es): Lima, Maria de Lourdes
Souza, Viviane Sahade
Menezes, Marta Silva
Ladeia, Ana Marice Teixeira
Fatal, Lílian Brito da Silva
Palavras-chave: Magnésio
Obesidade
Avaliação antropométrica
Micronutrientes
Data do documento: 2015
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: INGESTÃO DE MAGNÉSIO E SUAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS E URINÁRIAS EM MULHERES COM EXCESSO DE PESO. INTRODUÇÃO: A obesidade é um problema de saúde pública cada vez mais crescente na população mundial, grande parcela da obesidade é consequência de hábitos de vida inadequados, principalmente os alimentares. A ingestão cada vez mais crescente de alimentos industrializados e processados leva a uma baixa ingestão de nutrientes importantes para o desenvolvimento humano, dentre eles o magnésio, que é cofator enzimático de mais de 300 reações metabólicas e está intimamente envolvido com o metabolismo dos carboidratos. MÉTODOS: Foi realizado estudo observacional de corte transversal, descritivo e analítico com o objetivo de avaliar os parâmetros dietéticos, sanguíneos e urinários do magnésio, associando-os entre si e com fatores de risco metabólico, em mulheres com excesso de peso. A amostra foi composta por 60 mulheres com excesso de peso que foram submetidas à avaliação clínica, antropométrica, dietética e bioquímica (perfil glicêmico, lipídico, magnésio sérico e urinário). Foi realizada a avaliação de grupos pelo test t Student e pelo teste de Mann Whitney. A avaliação de associação entre os dados foi realizada através da correlação de Pearson ou Sperman. RESULTADOS: A média de idade encontrada foi 38,2±11,5 anos e o índice de massa corporal (IMC) de 36,4 ± 5,9 kg/m2. Na população 13,3% tinham sobrepeso e 86,7% obesidade. A presença de alterações no perfil glicêmico e dislipidemia foram de 37% e 78,9% respectivamente. Foi verificado média de consumo de 173,8g/dia de magnésio, encontrando-se uma prevalência na inadequação de ingestão do magnésio em 97,3%. A hipomagnesemia estava presente em 13,3% da população e a hipomagnesuria em 44,2%. Aproximadamente 93,4% das pacientes pesquisadas apresentaram inadequação no estado do magnésio corporal total, avaliado pela ingestão alimentar, concentrações séricas e urinárias de magnésio.Verificou-se que as pacientes com uma ingestão de magnésio dietético inadequada(< EAR) possuíam maior IMC (p<0,05). As pacientes com alteração no perfil glicêmico possuíam também menores níveis séricos de magnésio (p<0,05) e maior perda urinária (p<0,05). Nas pacientes com baixos níveis de magnésio sérico foi encontrada correlação negativa entre IMC e magnésio sérico (r = -0,750/p<0,01). CONCLUSÃO: Verificou-se na população estudada uma alta prevalência de inadequação na ingestão de magnésio e uma elevada inadequação do magnésio corporal total seja ela alimentar e/ou bioquímica. Os pacientes com perfil glicêmico alterado foram os que apresentaram mais alterações nos níveis séricos e urinários de magnésio.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/551
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