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Título: Diário de caminhada na reabilitação cardíaca fase i: um ensaio clínico randomizado
Autor(es): Feitosa Filho, Gilson Soares
Rosier, Gabriela Lago
Palavras-chave: Reabilitação cardíaca
Caminhada
Mobilização
Data do documento: 4-Set-2020
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A reabilitação hospitalar é comprovadamente muito importante na evolução de pacientes em pós-operatório de cirurgias cardíacas. O diário de caminhada, apesar de ser um instrumento aplicado na prática clínica, ainda não foi adequadamente testado na literatura. Objetivos: Verificar se o uso do diário de caminhada gera modificação no número de passos total e passos por dia no pós-operatório de cirurgia cardíaca, e se este está relacionado com o nível de ansiedade cardíaca. Métodos: ensaio clínico randomizado controlado e aberto, entre janeiro e outubro de 2019 realizado em um hospital de referência em cardiologia em Salvador-Bahia. Foram incluídos indivíduos com idade≥18 anos, em pós operatório de cirurgia cardíaca eletiva (valvar e/ou coronária), sem comprometimento motor. Após alta da unidade de terapia intensiva, todos os participantes utilizaram pedômetro para contagem do número de passos por cinco dias consecutivos e foram incentivados a manterem-se ativos. Foram randomizados 59 pacientes e 52 finalizaram o estudo, onde 29 foram alocados no grupo intervenção (GI), que utilizou o diário de caminhada como estratégia terapêutica, e 23 no grupo controle (GC). Um valor de p<0,05 foi aceito como significante para todas análises, que foram realizadas por um estatístico cegado, com base na intenção de tratar. Resultados: os grupos foram homogêneos, com uma média de idade de 59,3±13 anos, predominância do sexo masculino (76,9%) e de cirurgia de revascularização do miocárdio (57%). Não houve diferença no número de passos total entre os grupos: GC = 1496 (477,5 – 2992,5) x GI = 1468,5 (494,2 – 2678) (p=0,902). Conclusão: A aplicação do diário de caminhada não gerou aumento do número de passos em pacientes no pós operatório de cirurgia cardíaca, sugerindo que para este grupo de pacientes esta intervenção não é capaz de gerar modificações no comportamento relacionado a mobilidade intra hospitalar.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6129
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