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Título: Relação entre anemia falciforme, padrão de saúde bucal e disfunção temporomandibular e em adultos
Autor(es): Sá, Kátia Nunes
Ticianeli, Márcio Giampá
Palavras-chave: Anemia falciforme
Oclusão dentária
Articulação temporomandibular
Dor facial
Data do documento: 19-Dez-2019
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Anemia Falciforme (AF) é a doença genética e hereditária mais comum no mundo, sendo a Bahia o estado que apresenta a maior prevalência da doença no Brasil. É caracterizada pela presença, em homozigose, da hemoglobina mutante S (HB SS). As crises dolorosas são manifestações comuns e podem envolver órgão, músculos, ossos e articulações. Objetivos: verificar a relação entre AF, o padrão de saúde bucal e a Disfunção Temporomanbibular (DTM) em adultos e comparar com os achados em indivíduos não falcêmicos. Métodos: estudo de corte transversal, descritivo e analítico, realizado na Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA), com a participação de 160 indivíduos adultos, maiores de 18 anos, de ambos os gêneros, sendo 80 deles portadores de AF. Esta pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquida da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – CAAE: 80784917.4.0000.5544. A avaliação consistiu em um exame clínico, composto por anamnese e exame físico intra e extra-oral e a aplicação do Índice Anamnésico de Fonseca (IAF), que classifica a DTM de acordo com sua severidade. Resultados: O grupo sem AF apresentou melhor padrão de higiene oral em comparação ao grupo AF, porém os índices de CPO-D foram estatisticamente semelhantes. A dor orofacial foi a queixa principal mais relatada (AF=33,8% e sem AF=27,5%), seguida da dificuldade de mastigação (AF=23,8% e sem AF=25%). A presença de algum grau de DTM, segundo o IAF, apareceu em 87,5% do grupo AF e 84,9% do grupo comparação. No grupo AF a DTM leve e moderada foi 3 vezes mais frequente que a DTM severa. Já no grupo sem AF a DTM leve foi 2.4 vezes mais frequente que a severa e a DTM moderada, 1.7 vezes. O padrão oclusal dinâmico de desoclusão entre os grupos apresentaram diferença para os critérios guia protusiva e guia lateral esquerda, porém essa diferença não influenciou na distribuição da severidade da DTM entre os grupos. Conclusões: Os pacientes falcêmicos apresentaram piores índices em relação aos cuidados com a saúde bucal quando comparados aos não portadores de AF. A presença da AF e o padrão oclusal dos indivíduos não influenciaram na manifestação da DTM quando comparamos os grupos, sendo a DTM leve e moderada as mais prevalente em ambos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6130
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