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Título: Impacto na qualidade de vida e efeito na postura de um programa domiciliar de exercícios para HTLV-1: ensaio clínico randomizado
Autor(es): Andrade Filho, Antônio de Souza
Sá, Katia Nunes
Dunningham, William Azevedo
Grassi, Maria Fernanda Rios
Baptista, Abrhão Fontes
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
Pinto, Elen Beatriz Carneiro
Macêdo, Maíra Carvalho
Palavras-chave: HTLV-1
Exercícios domiciliares
Qualidade de Vida
Ensaio Clínico Randomizado
Postura
Data do documento: 2017
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A paraparesia espástica tropical ou mielopatia associada ao vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (PET/MAH) causa, dentre outras anormalidades, distúrbios na marcha, desvios posturais e dor que podem prejudicar a qualidade de vida nesta condição de saúde. Protocolos domiciliares podem auxiliar àqueles que têm dificuldades de frequentar os centros de reabilitação. Objetivos: Avaliar o impacto de um protocolo domicilar de exercícios na qualidade de vida e na postura de pessoas com PET/MAH. Material e Método: Ensaio Clínico Randomizado realizado em pessoas com diagnóstico de PET/MAH de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde e classificados em prováveis e definidos conforme Castro-Costa et al., distribuídos em três grupos. O grupo treinamento (GT) foi submetido a um treinamento em grupo do protocolo de exercícios por 12 semanas e continuou realizando o programa sozinho em domicílio por mais 12 semanas; o grupo domiciliar (GD) executou o mesmo protocolo em domicílio sem supervisão do fisioterapeuta por 24 semanas; e o grupo controle (GC) manteve os cuidados usuais. A qualidade de vida foi avaliada através do SF-36 e a postura analisada utilizando o Software de Avaliação Postural (SAPO). Foram selecionados o Teste ANOVA Two Way de medidas repetidas para a comparação quanto aos parâmetros da qualidade de vida e postura intragrupos e o Teste Kruskal-Wallis para análise intergrupos da qualidade de vida e postura. Todos os testes foram aplicados em três momentos: baseline, 12ª semana e 24ª semana. Foi adotado o método de intenção de tratar diante das perdas de seguimento. Resultados: A amostra inicial foi de 56 participantes, tendo concluído o protocolo o total de 49 indivíduos. Houve elevação do nível de qualidade de vida nos grupos treinamento (nos domínios Capacidade Funcional, Aspecto Físico, Aspecto Emocional e Aspecto Social) e domiciliar (Capacidade Funcional, Dor, Aspecto Emocional, Aspecto Social e Saúde Mental). Apesar do incremento da qualidade de vida no primeiro período (Dor, Vitalidade, Aspecto Emocional, Saúde Mental), ao final do estudo, os domínios do GC retornaram aos valores do baseline ou pioraram. O GT apresentou retificação do corpo e extensão do membro inferior direito e uma intensificação do flexo no joelho esquerdo. Apesar da verticalização do tronco, o GD adotou uma postura deslocada anteriormente e atitude flexora dos membros inferiores. Deslocamento do corpo em direção a vertical e oscilações do ângulo do tornozelo foram evidenciados no GC. Conclusões: A aplicação do protocolo de exercícios impactou positivamente na qualidade de vida no grupo treinamento e no grupo domiciliar e gerou maior alinhamento da postura considerando a análise intragrupo dos grupos GT e GD. Foi verificado que o grupo que recebeu o treinamento apresentou as melhores respostas na maioria das variáveis da postura analisadas.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/785
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