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Título: Depressão e ansiedade como preditores longitudinais de prejuízo cognitivo em adultos mais velhos
Autor(es): Pondé, Milena Pereira
Caron, Jean
Araújo, Ricardo Henrique de Sousa
Caron, Jean
Sena, Eduardo Pondé de
Moreira, Esdras Cabus
Lima, Manuela Garcia
Freire, Antonio Carlos Cruz
Palavras-chave: Depressão
Ansiedade
Prejuízo Cognitivo
Sofrimento Psicológico
Data do documento: 2016
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A saúde mental de uma população é o resultado de complexas interações entre diferentes parâmetros individuais e ambientais. A depressão e/ou ansiedade tem sido associada com déficit cognitivo de duas formas: depressão e/ou ansiedade como fator de risco para demência e depressão e/ou ansiedade levando a prejuízo cognitivo leve em consequência de um possível impacto negativo dos sintomas de humor sobre a cognição. Investigações avaliando a relação potencial entre quadros de ansiedade, depressão e desempenho cognitivo em adultos mais velhos na comunidade são escassas, e os resultados dos estudos são conflitantes. Esta tese será apresentada em formato de artigo científico. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a correlação entre quadros de ansiedade, depressão e prejuízo cognitivo em adultos mais velhos na comunidade. Métodos: Trata-se de estudo de base populacional, longitudinal, desenvolvido em comunidade, na cidade de Montreal. 352 adultos mais velhos (55 anos ou mais) foram entrevistados na etapa 1 e novamente entrevistados 2 anos depois. O prejuízo cognitivo em pessoas com idade entre 55 e 65 anos foi medido utilizando a ferramenta Avaliação Cognitiva Montreal (MOCA), distress psicológico foi avaliado usando a escala de sofrimento psicológico de Kessler (K-10), os transtornos mentais foram identificados com a versão do Composite International Diagnostic Interview (CIDI). Resultados: Adultos mais velhos com diagnóstico de depressão ou ansiedade em T1 não apresentaram piora cognitiva estatisticamente significativa em T2 (p = 0.15 e 0.31 respectivamente), contudo indivíduos com alto nível de sofrimento psicológico (K-10) em T1 apresentaram piora cognitiva estatisticamente significativo em T2 (p=0.01). A pontuação da escala MOCA no tempo 1 foi o mais importante preditor do desempenho na escala MOCA no tempo 2 (p <0,0001). Os indivíduos com educação superior tiveram menor diminuição na pontuação total da escala MOCA no tempo 2. Boa capacidade de enfrentamento de estresse foi associada a menor queda na pontuação total MOCA. Conclusões: Os achados do presente estudo sugerem que alto nível de sofrimento psicológico podem ser fatores importantes para a saúde cognitiva, enquanto o diagnóstico de ansiedade e depressão não se correlacionou com prejuízo cognitivo em adultos mais velhos na comunidade.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/796
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