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Título: Programas de exercícios domiciliares nas incapacidades da atividade de andar por deficiência neurológica: revisão sistemática e metanálise
Autor(es): Sá, Kátia Nunes
Castro, Iza Cristina Salles de
Maia, Helena Maria Silveira Fraga
Rech, Viviane
Libório, Ana Mary Lima
Palavras-chave: Programa de Exercício Domiciliar. Distúrbios Neurológicos. Reabilitação. Marcha. Equilíbrio.
Data do documento: 8-Jun-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Com o aumento da expectativa de vida e do número de pessoas com sequelas neurológicas, crescem as buscas por condutas custo/efetivas que melhorem a independência funcional em condições de saúde cronicamente alteradas. Objetivos: Avaliar o efeito de programas de exercícios domiciliares terapêuticos (PEDt) na atividade de andar decorrentes de comprometimentos da doença vascular encefálica (AVC), doença de Parkinson (DP), esclerose múltipla (EM) e paraparesia espástica tropical ou mielopatia associada ao HTLV-1 (PET/MAH); e explorar os possíveis elementos dos PEDt visando o gerenciamento das incapacidades. Método: Revisão sistemática com metanálise com protocolo de pesquisa registrado no PROSPERO (CRD42014015085). As buscas foram realizadas no Pubmed, SciELO, PEDro, Cochrane Controlled Trials Database e PsycINFO. A seleção dos estudos foi realizada em três etapas por dois pesquisadores independentes. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada utilizando-se a escala PEDro. A estratégia PICOS guiou a coleta de dados. Utilizou-se a estimativa das diferenças de médias ponderadas (DMP), intervalos de confiança (IC) de 95%, e a heterogeneidade avaliada pelo teste I2 com o programa RevMan 5.3. Resultados: 13 estudos foram selecionados. Os protocolos de exercícios com 12 semanas prevaleceram. Elementos que compõem os PEDt podem ser utilizados no gerenciamento das incapacidades. Os PEDt comparados ao tratamento usual em pessoas com AVC demonstraram melhora no equilíbrio com DMP= 2,8 e IC:95%= 1,5-4,1 e na capacidade cardiorrespiratória com DMP= 29,3m e IC95%= 8,3; 50,2. Na mesma população, o PEDt praticado em associação com a fisioterapia convencional comparado à fisioterapia convencional isolada demonstra melhora sem significância estatística. Para pessoas com EM, os PEDt comparados com o tratamento usual, resultou em melhora no perfil fisiológico com DMP = -1,3 (IC 95%= -0,5;2,0) e na mobilidade com DMP = -3,3 (IC95%= -5,1; -1,4). Conclusões: Os PEDt melhoram o desempenho na atividade de andar, no equilíbrio, na capacidade cardiorrespiratória, no perfil fisiológico e na mobilidade funcional em pessoas com deficiência na marcha e no equilíbrio decorrentes de comprometimentos neurológicos. Um planejamento criterioso dos elementos dos PEDts podem contribuir para o gerenciamento das incapacidades na atividade de andar por deficiências neurológicas. Palavras-chave: Programa de Exercício Domiciliar.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2580
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