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Título: PERFIL DE RISCO GESTACIONAL E METABÓLICO EM UM SERVIÇO DE PRÉ-NATAL DE MATERNIDADE PÚBLICA DE SALVADOR-BAHIA
Autor(es): Guimarães, Armênio Costa
Silva, Maria de Lourdes Lima de Souza e
Lopes, Antônio Carlos Vieira
Correia, Luís Cláudio Lemos
Santos, Eliane Menezes Flores
Palavras-chave: fatores de risco gestacionais
resultados materno-fetais adversos
Data do documento: 2011
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: fatores de risco podem ser identificados durante o período do pré-natal, levando a uma nova abordagem preventiva e terapêutica. Objetivos: descrever a incidência de fatores de risco gestacionais e sua associação com desfechos materno-fetais desfavoráveis. Desenho do estudo: longitudinal, descritivo e analítico. População e método: 204 gestantes foram estudadas entre os meses de maio de 2007 e dezembro de 2008. A avaliação clínica e laboratorial obedeceu ao protocolo do serviço de pré-natal da maternidade. Os fatores de risco incluíram aspectos sociodemográficos, antecedentes de riscos familiar, pessoal e obstétrico; aumento da pressão arterial e do IMC pré-gestacional, ganho de peso aumentado durante a gestação, anemia e proteinúria. Desfechos adversos incluíram pré-eclâmpsia, diabetes mellitus gestacional, parto cesariano, prematuridade e peso acima ou abaixo do esperado ao nascer. Resultados: a média de idade foi 26 ≥ 6,4 anos, com predominância da cor parda (59,8%), escolaridade: ensino médio completo (48,5%) e união civil estável (67,2%); 51% tinham ocupação remunerada. A maioria das admissões no pré-natal ocorreu no segundo trimestre de gestação (63,7%), com apenas 16,7% no primeiro, onde 42,6% eram primíparas. Houve antecedentes de hipertensão crônica em 2,9%, de pré-eclâmpsia, ganho de peso excessivo na gestação e diabetes mellitus em gestações anteriores em 9,8%%, 15,2% e 1%, respectivamente. Elevado IMC pré-gestacional ocorreu em 34,6% e ganho gestacional excessivo de peso em 45,5%; anemia em 25,3%; colesterol alto em 47,3%, glicemia >85 mg/dL indicando teste TOTG em 17,5% e proteinúria em amostra matinal isolada (>30 mg/dL), em 16,4%. Desfechos materno-fetais adversos incluíram pré-eclâmpsia (4,5%); diabetes mellitus gestacional (3,4%); prematuridade (4,4%); partos cirúrgicos (40,1%) e peso de recém-nascido acima (9,8%) e abaixo (13,8%) do esperado ao nascer. A análise multivariada de Poisson identificou o IMC pré-gestacional ≥ 25kg/m² como preditor independente de pré-eclâmpsia (RR 17,17 - I.C. 95%, 2,14-137,46) e parto cesariano (RR 1,79 - I.C. 95%, 1,13-2,85), cesárea prévia de novo parto cesariano (RR 2,28 – I.C.95% 1,32-3,92) e ganho excessivo de peso na gestação e anemia de excesso de peso ao nascer (RR 4,68 - I.C. 95% 1,56-14,01 e RR 3,38 - I.C. 95%, 1,41-8,14, respectivamente). Conclusão: nesse serviço de pré-natal, o ingresso da maioria das gestantes foi tardio, ocorrendo no segundo trimestre de gestação, apesar de condição social satisfatória. Sobrepeso/obesidade pré-gestacional, excessivo ganho de peso na gestação e anemia foram fatores de risco independentes para resultados adversos como pré-eclâmpsia, parto cesariano e peso do recém-nascido acima do esperado para a idade gestacional.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/377
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