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Título: Comparação dos Efeitos dos Treinamentos Contínuo e Intervalado Sobre a Resposta Inflamatória em Mulheres com Obesidade Central
Autor(es): Ladeia, Ana Marice Teixeira
Correia, Luís Cláudio Lemos
Cruz, Constança Margarida Sampaio
Silva, Luciana Lyra Casais e
Tenório, Mário César Carvalho
Palavras-chave: Obesidade abdominal
Exercício físico
Proteína C-Reativa
Data do documento: 2014
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Estudos recentes têm demonstrado prováveis benefícios das atividades de alta intensidade, predominantemente anaeróbias na capacidade de oxidação de gorduras. Entretanto, o efeito do exercício predominantemente anaeróbio na redução da obesidade e do estado inflamatório ainda é pouco conhecido. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento aeróbio versus anaeróbio sobre os níveis da proteína C reativa (PCR) de mulheres com obesidade central, bem como a associação de níveis de PCR com a composição corporal. Métodos: Vinte mulheres obesas, com baixo condicionamento cardiorrespiratório, idade 47±11 anos, IMC 31±5 Kg/m2, 95.7±9.8cm de circunferência da cintura, 38.8 ± 4.5% de gordura corporal foram randomizadas em dois grupos: Treinamento Contínuo (TCO - intensidade a -20% do limiar ventilatório - LV), ou Treinamento Intervalado (TIN - 2 min de estímulo a 120% do LV e 2 min de recuperação em 80% do LV), durante 10 semanas, duas vezes por semana, sessões de 20 a 40 minutos. Antes e depois do período de treinamento foi coletada amostra de sangue. Resultados: As medianas (intervalo interquartil) da PCR respectivamente pré e pós treinamento foram TCO: 2,2 mg/L (0,6-4,1) vs 2,1 mg/L (0,8-5,5) p=0,75, TIN: 3.9 mg/L (0.7- 8.6) vs. 3.2 mg/L (1.2-5.7) p = 0.90. Da mesma forma, não houve diferença significante na comparação dos deltas (Δ) da PCR entre os grupos, p=0,70. Na análise intragrupo, ambos os grupos apresentaram diminuição da circunferência de cintura (TIN=91±9cm pré, 88±10cm pós, Δ= -2±3cm, p=0,03; TCO=102±9cm pré, 99±8cm pós, Δ= -3±3 cm, p=0,04), porém, apenas o grupo TIN obteve redução significante de peso (71.8±13kg pré, 70.6±13kg pós, Δ= -1±1 kg, p=0,01) e de IMC (28±6 pré, 28±1 pós Kg/m2, Δ= 0.4±0.4 Kg/m2, p=0,01) vs TCO (Peso pré 84.6±11kg, peso pós 84.3±10kg, Δ=-0.2±0.9, p=0,53; IMC pré 34,3±6, pós 34,2±6, Δ=-0.1±0.3, p=0,52). Entretanto, as diminuições nos marcadores de obesidade apresentados não foram suficientes para influenciar significantemente a correlação entre os deltas dessas variáveis e os de PCR no grupo TIN (Δ IMC e ΔPCR, rho= -0,25, p=0,47; ΔCC e ΔPCR, rho= -0,09, p=0,78), e no grupo TCO (ΔIMC e ΔPCR, rho=0,44, p=0,26; ΔCC e ΔPCR, rho= 0,15, p=0,73). Conclusão: Os dados sugerem que programas de exercício de baixo volume, independentemente de suas intensidades, não alteram os níveis da PCR em mulheres com obesidade central.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/378
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