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Título: Influência do posicionamento do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel no padrão de sangramento uterino
Autor(es): Brito, Milena Bastos
Machado, Márcia Sacramento Cunha
Machado, Rogério Bonassi
Lobo, Vera Lúcia Rodrigues
Alves, Renata Dantas Monteiro Santana
Palavras-chave: Anticoncepção. Contracepção Reversível de Longo Prazo. Dispositivos Intrauterinos. Ultrassonografia.
Data do documento: 25-Set-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Fundamento: Cresce o número de mulheres em idade reprodutiva que utilizam contraceptivos não apenas com intuito de evitar uma gravidez não planejada, mas como método para reduzir ou inibir o sangramento uterino, fato experimentado por grande parte das usuárias do Sistema Intrauterino Liberador de Levonorgestrel (SIU-LNG). Estudos demonstram que dispositivos intrauterinos com cobre mal posicionados na cavidade uterina reduzem eficácia contraceptiva e podem aumentar dor e sangramento uterino, mas pouco se conhece a respeito da relação do posicionamento do SIU-LNG com padrão de sangramento nas usuárias. Objetivos: Testar a hipótese de que usuárias de SIU-LNG de inserção não fúndica apresentam um padrão de sangramento desfavorável ou mantido mais frequente quando comparados a usuárias de SIU-LNG de inserção fúndica, nos primeiros seis meses de uso. Testar a hipótese de que usuárias de SIU-LNG de inserção não fúndica apresentam maiores volumes de sangramento uterino durante os primeiros seis meses de uso, quando comparadas a usuárias de SIU-LNG posicionados em região fúndica e analisar se existem diferenças entre efeitos adversos nos grupos. Métodos: Coorte prospectiva realizada em centro de planejamento familiar de junho de 2016 a janeiro de 2018. Foram incluídas mulheres em idade reprodutiva entre 18 e 50 anos, com desejo de utilizar o SIU-LNG como método contraceptivo, sem contraindicações ao método. As usuárias foram divididas em dois grupos: SIU-LNG de inserção fúndica (quando distância entre extremidade do endoceptivo e fundo da cavidade endometrial não ultrapassou 0,5 cm, e da extremidade à serosa uterina não ultrapassou 2,5 cm, à ultrassonografia transvaginal bidimensional (2D)) e SIU-LNG de inserção não fúndica (quando distância entre extremidade do endoceptivo e fundo da cavidade endometrial ultrapassou 0,5 cm, e da extremidade à serosa uterina ultrapassou 2,5 cm, à ultrassonografia 2D transvaginal). Para avaliar padrão de sangramento das usuárias, utilizouse diário menstrual, com avaliação da frequência do sangramento sugerido como modelo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), avaliação do volume por pictograma e percepção subjetiva da paciente. Resultados: Foram incluídas 92 mulheres. As pacientes com SIU-LNG de inserção não fúndica apresentaram padrão de sangramento desfavorável ou mantido de 83% nos primeiros 3 meses e 58% em 6 meses versus 51% em 3 meses e 33% em 6 meses nas pacientes com SIU-LNG de inserção fúndica (p=0,002 em 3 meses e p=0,037 em 6 meses). O volume de perda sanguínea no grupo SIU-LNG não fúndico foi maior que no SIU-LNG fúndico ( 33,0 pontos (IIQ:11,0 - 77,0) versus 12,0 pontos (IIQ:00,0 - 44,5) com p=0,012). Os efeitos adversos mais referidos foram sangramento, dor abdominal e acne, sem diferenças entre os grupos. Conclusões: Mulheres com SIU-LNG de inserção não fúndica apresentam padrão de sangramento uterino desfavorável ou mantido mais frequente quando comparadas às com SIU-LNG de inserção fúndica e não houve diferença de efeitos adversos gerais entre os grupos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/3899
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