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Título: Estimulação elétrica nervosa transcutânea de alta e baixa frequência na dismenorreia primária ensaio clínico randomizado
Autor(es): Klein, Sibele de Oliveira Tozetto
Maciel, Iza de Andrade
Palavras-chave: Estimulação elétrica nervosa transcutânea
Dismenorreia
Dor pélvica
Data do documento: 17-Jun-2020
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A dismenorreia primária (DP) é caracterizada pela menstruação dolorosa e é considerada uma das queixas ginecológicas mais frequentes.O uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) no alívio da dor de mulheres com DP tem demonstrado bons resultados, no entanto, estudos comparativos das frequências utilizadas, são escassos.Objetivo: Comparar o efeito da TENS de alta e baixa frequência sobre a intensidade da dor em mulheres com DP. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado duplo cego que envolveu mulheres com DP divididas em 3 grupos. Voluntárias (entre 18 a 35 anos), com DP, com intensidade da dor de moderada a severa no momento da aplicação da TENS e que não tinham dismenorreia secundária comprovada por ultrassonografia foram incluídas. Todas as voluntárias fizeram uma sessão e a frequência utilizada no grupo 1 (G1) foi 10Hz e no grupo 2 (G2) 100Hz. No grupo controle (GC), a voluntária sentiu a frequência do G2 por 1 minuto e em seguida a intensidade da corrente foi reduzida a zero. Em todos os grupos a largura de pulso utilizada foi 700 µs, os eletrodos posicionados na região parassacral (S2-S4) e o tempo de 20 minutos. A intensidade da dor foi verificada através da Escala Visual Analógica (EVA) pré, pós imediato, após 2 horas da aplicação e no ciclo menstrual seguinte.Para a análise estatística foi utilizado o teste de Friedman, seguido pelo teste de Post Hoc de Dun para comparação intergrupo da intensidade em relação ao tempo.Já análise intragrupo foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis. Foi considerado o nível de significânica de 5%.O tamanho do efeito foi avaliado através do D de Cohen. Resultados: Foram selecionadas 163 mulheres, entretanto, 105 foram excluídas restando 58. Destas, 18 foram randomizadas e divididas nos três grupos com 6 participantes em cada um. Em relação a avaliação intragrupo da intensidade em relação ao tempo, os três grupos apresentaram diferença estatisticamente significativa, sendo no G1 (p<0,009) entre os momentos pré e pós imediato a aplicação e no G2 (p<0,008) e GC (p<0,036) entre os momentos pré aplicação e após 2 horas.Quando avaliado o delta da diferença da intensidade da dor entre os três grupos não houve diferença estatisticamente significativa. No ciclo menstrual seguinte, o grupo que apresentou menor média de intensidade de dor e menor número de mulheres com cólica menstrual foi o de alta frequência. Nenhuma participante apresentou desconforto após a sessão e todas indicariam o uso da TENS. Conclusão: O presente estudo demonstrou que ambas as freqüências promovem o alívio da dor na DP e por isso não foi possível afirmar que o efeito de uma frequência é superior a outra. No ciclo menstrual seguinte, nenhuma voluntária relatou efeito adverso e o grupo de alta frequência apresentou menor número de mulheres com cólica menstrual.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6132
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado



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