Reconstrução mandibular através de enxerto ósseo após ressecção de amelolastoma: um relato de caso

Abstract

O ameloblastoma é um tumor odontogênico de origem epitelial que pode ser classificados em três tipos: sólido convencional ou multicístico, unicístico e periférico ou extraósseo. O ameloblastoma sólido pode ser encontrado em uma ampla variação etária e é considerado uma neoplasia persistente e infiltrativa, sua apresentação clínica usual é a de uma tumefação indolor ou expansão dos ossos gnáticos. A opção de tratamento para ameloblastomas sólidos é a ressecção com margem de segurança, causando muitas vezes grandes perdas ósseas, sendo necessário reconstrução para uma futura reabilitação. A reconstrução imediata é considerada a melhor forma de tratamento por muitos autores, por permitir um bom resultado estético, diminuir a morbidade, propiciar mais rápida reabilitação do paciente, redução de custo e tempo de tratamento e prevenção de sequelas que dificultam a reconstrução tardia. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente que apresentava ameloblastoma sólido em região posterior da mandíbula, no lado direito, e foi submetida à ressecção óssea com margem de segurança e reconstrução imediata com enxerto livre não-vascularizado da fíbula, bem como discutir formas de reconstrução de defeitos extensos com enxertos ósseos, evidenciando os enxertos autógenos, devido as suas características que o elegem como melhor opção de escolha.