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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6745
Título: | Perfil epidemiológico de óbitos por infarto agudo do miocárdio, na bahia, no período de 2015 a 2019 |
Autor(es): | Levy, Camila Oliveira |
Palavras-chave: | Infarto Agudo do Miocárdio Epidemiologia Mortalidade |
Data do documento: | 2022 |
Resumo: | Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é apontado como a principal causa de morte no Brasil. A avaliação do perfil epidemiológico de óbitos por IAM é relevante para se conhecer em profundidade a real situação da mortalidade por essa causa, além de servir como base para políticas públicas de saúde e de ações de promoção e prevenção a serem executadas. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de óbitos por IAM, na Bahia, no período de 2015 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, observacional, com dados secundários anuais de óbitos por IAM (causa 068.1, CID BR-10) obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), no período de 2015 a 2019. O estudo foi realizado na Bahia e foram analisadas as variáveis: macrorregião de saúde, ano do óbito, sexo, faixa etária, escolaridade, estado civil e cor/raça. Os dados foram analisados em números absolutos e relativos. Calculouse a taxa de mortalidade específica por ano, sexo e faixa etária. Resultados: Entre os anos de 2015 e 2019, a Bahia apresentou 24.079 óbitos por IAM, notificados no SIM. Em 2019 foi observado o maior número de óbitos por essa causa. As áreas onde se observou as maiores concentrações de óbitos foram nas macrorregiões de saúde Leste, Sudoeste e Centro-leste, sendo, 24,28%, 15,15% e 13,36% do total dos óbitos, respectivamente. A distribuição proporcional de óbitos por sexo revelou uma predominância de óbitos no sexo masculino. O número de óbitos por IAM alcançou valores mais elevados em indivíduos com faixas etárias de 80 anos e mais (28,24%). Os indivíduos pardos apresentaram uma maior proporção de mortalidade (58,01%) quando comparados aos demais. Quanto à escolaridade e ao estado civil, a predominância de óbitos se deu em indivíduos sem nenhuma escolaridade (27,45 %) e casados (35,01%). Conclusão: A evolução da mortalidade por IAM, na Bahia, no período de 2015 a 2019, apresenta tendência crescente ao longo dos anos analisados, sendo caracterizada por contrastes importantes entre as macrorregiões de saúde, sexo, faixa etária, cor/raça, estado civil e escolaridade |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6745 |
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