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Título: Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral, na Bahia, entre 2016 e 2020
Autor(es): Oliveira, Felipe José Borges
Palavras-chave: Leishmaniose viscera
Bahia
Epidemiologia
Doença Endêmica
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença endêmica no Brasil que vem passando por um processo de expansão e urbanização. A doença é transmitida pela picada de mosquitos fêmeas de flebotomíneos, sendo que no Brasil, a principal espécie transmissora é o Lutzomya longipalpis. O indivíduo acometido pela doença pode ter quadro clínicos mais brandos como febre baixa, tosse seca, diarreia, sudorese até quadros mais graves como hepatoesplenomegalia, pancitopenia, hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia. O estado da Bahia possui 173 municípios com casos da LV, sendo 4 municípios classificados como alto risco de transmissão,17 com risco médio e 146 como baixo risco. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral (LV) no estado da Bahia, entre 2016 e 2020. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa com dados secundários coletados pelo Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN). Foram analisadas as seguintes variáveis: ano e mês de notificação, sexo, faixa etária e macrorregião de residência, analisadas com distribuição percentual. Calculou-se o coeficiente de incidência por ano de notificação, sexo e faixa etária. A tendência temporal do coeficiente de incidência foi calculada utilizando-se regressão linear simples. Resultados: Entre os anos de 2016 e 2020, foram notificados 2997 casos de LV no estado da Bahia. As macrorregiões de residência com maior número de casos foram Centro-Leste, Centro-Norte e Sudoeste, com respectivamente, 25%, 20,8%, 17,3% do total de casos. A análise sazonal demonstrou pouca disparidade entre os meses, com maior número de caos no mês de maio, com 299 (10% do total de casos), e o menor, no mês de junho, com 208 (6,9% do total de casos). O número de casos notificados da LV revelou predominância em indivíduos do sexo masculino (62,7%), assim como a incidência demonstrou que o risco de adoecimento é praticamente duas vezes maior no sexo masculino. As faixas etárias mais acometidas em números de casos foram as de 20-49 anos (23,9%), e a de 1-4 anos (21,9%); entretanto, a maior incidência foi nas faixas etárias <1 ano e de 1-4 anos. Conclusão: É de suma importância a realização de estudos epidemiológicos adicionais, que detalhem grupos de risco, bem como a interação da doença com o ambiente, a fim de traçar melhores estratégias de vigilância epidemiológica e políticas públicas de saúde eficazes no combate da LV.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6747
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