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Título: Covid-19 em profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência (Samu) em Salvador- Bahia em 2020 e 2021
Autor(es): Silva, Ana Beatriz D'almeida
Dias, Juarez Pereira
Palavras-chave: COVID-19
Pandemia
Bahia
Profissionais de saúde
Serviço de saúde
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A COVID-19 é a maior pandemia que acometeu a população mundial neste início de século XXI. Trata-se de um vírus da família Coronaviridae, denominado de SARS-CoV-2, altamente transmissível capaz de provocar milhões de casos em milhares de mortes em curto espaço de tempo. Tal doença tem trazido um grande impacto no sentido sanitário, econômico e social em todo o mundo. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos profissionais de saúde confirmados com COVID-19, que atuam no serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU), em Salvador-Bahia no período de março de 2020 a junho de 2021. Metodologia: Estudo descritivo, observacional com dados secundários do Núcleo de Ensino e pesquisa (NEPA) do SAMU 192. A população foi constituída pelos técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, condutores e higienizadores que positivaram para COVID-19 no período do estudo, que aceitaram participar do estudo. As variáveis utilizadas: números de casos por semana epidemiológica (SE), sexo, faixa etária, sintomatologia, comorbidades referidas, possível forma de contágio e categoria profissional, foram analisadas quanto a sua distribuição absoluta e percentual. Para verificação de diferenças estatisticamente significantes utilizou-se o teste qui quadrado para as variáveis qualitativas e o teste de Mann Whitney para as quantitativas não paramétricas. Utilizou-se com significância estatística p<0,05. Resultados: No período do estudo foram registrados 389 casos, sendo 285 (73,2%) em 2020 e 104 (26,7%) em 2021. O primeiro registro ocorreu na SE16 de 2020, com pico na SE 22, com 33 (11,6%), já em 2021, a maior frequência foi na SE 6 com 11 (10,6%) casos. Em 2020 o sexo mais prevalente foi o masculino, 145 (51%), já em 2021 foi o feminino, 53 (51%). As idades variaram de 26 a 64 anos, sendo a faixa etária mais prevalente em ambos os anos a de 38 a 48 anos. Dentre as categorias profissionais, 155 (39,8%) eram técnicos de enfermagem, 104 (26,7%) condutores de veículo, 75 (19,3%) médicos, 51 (13,1%) enfermeiros e quatro (1,0%) higienizadores. Quanto à forma de contágio, dos 88 (22,6%) que relataram, 46,5% foi contato com familiares e/ou companheiro, 39,7% em ambiente de trabalho com colegas e 13,6% no ambiente de trabalho com pacientes. Em relação à sintomatologia as mais frequentes, foram: cefaleia, 199 (56,7%), tosse, 150 (42,7%) e febre 138 casos (39,3%). As comorbidades referidas isoladamente, agrupadas em categorias por sistemas, foram: 47 (48,9%) doenças cardiovasculares, 35 (36,5%) doenças metabólicas e 10 (10,4%) doenças respiratórias. Não foram registrados óbitos. Conclusões: Tendo em vista esses números percebe-se como os profissionais de saúde constituem um grupo de risco para doenças infectocontagiosas. Dessa forma, é de extrema importância a implementação de diretrizes de medidas de segurança, principalmente o uso equipamentos de proteção individual entre e durante atendimentos nos serviços de saúde. Além disso, outro ponto peremptório é a vacinação em massa e a conscientização da população para que a contenção da pandemia possa ser efetiva no estado, minimizando a transmissão entre parentes, amigos e companheiros.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6751
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