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Título: Avaliação dos efeitos a longo prazo da eletroestimulação transcutânea parassacral no tratamento da disfunção vésicointestinal em crianças e adolescentes
Autor(es): Barreto, Ícaro Antônio Ribeiro
Palavras-chave: Eletroestimulação Nervosa Transcutânea
Constipação Intestinal
Sintomas do Trato Urinário Inferior
Crianças
Efeito a Longo Prazo
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução A Eletroestimulação Transcutânea (TENS) Parassacral vem sendo utilizada no tratamento da Disfunção Vésico-intestinal (DVI) em crianças e adolescentes, sendo uma técnica não invasiva e já documentada na literatura para o manejo isolado da constipação funcional (CF) e dos Distúrbios do trato urinário inferior (DTUI). Embora a sua a curto prazo já tenha sido demonstrada, a literatura carece de estudos que demonstrem uma avaliação a longo prazo Objetivo: Avaliar a eficácia a longo prazo da TENS parassacral no tratamento de crianças e adolescentes com DVI. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, de coorte prospectiva, aninhado ao estudo randomizado intitulado: “Uso da Eletroestimulação Transcutânea Parassacral no Tratamento da Disfunção Vesico-Intestinal em crianças e adolescentes: um ensaio clínico randomizado” (CAEE: 68384517.5.0000.5544; REBEC: RBR-58c63h). Foram incluídas crianças e adolescentes de 05 a 17 anos diagnosticadas com DVI que, juntamente com seus responsáveis, foram entrevistados por telefone. Se utilizou como instrumentos de avaliação dos sintomas urinários o “Dysfunctional Voiding Symptom Score” (DVSS) e a escala visual Analógica (EVA). Para análise dos sintomas intestinais foram utilizados os critérios Roma IV, o Escore de Constipação adaptado para crianças e adolescentes, a Escala Bristol de fezes e Escala de Faces de Wong Baker. Resultados: Estabeleceu-se contato com 28 crianças e adolescentes. A mediana das idades foi de 8 anos (intervalo interquartil [IIQ] 6-9 anos) e 50% dos pacientes eram do sexo feminino. Na comparação intergrupos, não foi identificada diferença quanto aos sintomas intestinais e urinários. Na análise a longo prazo, observou-se um aumento do grau de constipação no grupo tratamento, evidenciado por significância estatística no Roma IV (p=0.04) e no escore de constipação (p=0.004). Nesse mesmo grupo, também foi identificado aumento significativo dos sintomas urinários a longo prazo, sendo observada significância estatística no DVSS (p=0.009). Conclusão: Na avaliação a longo termo, observou-se um aumento da intensidade dos sintomas intestinais e miccionais, revelando que o grau de melhora inicial obtido logo após o tratamento não se manteve ao longo do período no qual os pacientes ficaram sem acompanhamento.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6752
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