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Título: Associação entre a espessura da parede vesical e a presença de disfunção não neurogênica do trato urinário inferior em crianças e adolescentes
Autor(es): Gomes, Gabriela Malaquias Barreto
Palavras-chave: Disfunção do trato urinário inferior
Crianças
Espessura da parede vesical
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A Disfunção do Trato Urinário Inferior (DTUI) é definida como a presença de sintomas do trato urinário inferior (STUI), na ausência de infecção urinária, alterações neurológicas e/ou anatômicas envolvendo a bexiga e uretra. Nesse contexto, sabe-se que algumas disfunções miccionais podem causar espessamento das paredes da bexiga. Objetivos: Associar a espessura da parede vesical com a frequência de STUI através do Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo com dados de crianças e adolescentes com DTUI, idades entre 5 e 17 anos, e que foram atendidos no Centro de Distúrbios Miccionais na Infância (CEDIMI) no período de 2015 até 2019. Os dados referentes a intensidade sintomatológica foram coletados a partir do DVSS. As medidas da espessura da parede vesical foram obtidas através da realização de ultrassonografia, em que a bexiga se encontrava com 30-70% preenchida, e antes do paciente receber tratamento. Utilizou-se a correlação de Spearman e o teste de MannWhitney para analisar a associação entre as variáveis. Resultados: Um total de 112 crianças e adolescentes foram incluídas no estudo, sendo 55,35% do sexo feminino e uma média de idade de 8,5 + 3,19 anos. Cinco crianças apresentaram a parede vesical espessada (>3mm com a bexiga preenchida). Do total, 95 apresentaram urgência, 75 urge-incontinência, 57 perda sem urgência, 83 incontinência diurna, 21 micção infrequente, 49 polaciúria, 34 giggle, 29 incontinência aos esforços, 31 dificuldades miccionais, 29 noctúria e 89 enurese noturna. Notou-se uma associação entre a espessura e a idade da criança ou adolescente (p = 0,05), sendo essa uma correlação fraca (rs = 0,262). Apesar disso, não se constatou uma relação entre a espessura vesical e as seguintes variáveis: intensidade sintomatológica avaliada pelo DVSS (p = 0,463), DVSS urinário (p = 0,491) e critérios positivos do ROMA IV (p = 0,271). Conclusão: Constatou-se que não há relação entre a espessura da parede vesical e a presença de STUI em crianças e adolescentes com a espessura dentro dos parâmetros normais (<3mm). Mas, notou-se uma associação entre a espessura e a idade.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6759
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