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Título: Perfil epidemiológico dos óbitos por covid-19 nas macrorregiões da Bahia. 2020-2021
Autor(es): Cruz, Gabriel Ribeiro Sampaio
Palavras-chave: COVID-19
Pandemia
Bahia
Óbitos
Taxa de mortalidade
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A COVID-19 é a maior pandemia que acometeu a população mundial neste início de século XXI. Trata-se de um vírus da família Coronaviridae, denominado de SARS-CoV-2, altamente transmissível capaz de provocar milhões de casos em milhares de mortes em curto espaço de tempo. Tal doença tem trazido um grande impacto no sentido sanitário, econômico e social em todo o mundo. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos óbitos e da taxa de mortalidade por COVID-19, nas macrorregiões da Bahia, da semana epidemiológica 13 de 2020 até a 26 de 2021. Metodologia: Estudo descritivo com a utilização de dados secundários do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) disponibilizado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB). A população foi constituída por todos os pacientes notificados que foram a óbito por COVID-19, no estado da Bahia. No estudo, foram feitas análise referentes a números e percentual de óbitos por: semana epidemiológica, sexo, faixa etária, raça/cor. Além de taxa de mortalidade por: semana epidemiológica, macrorregião, sexo, faixa etária. E, também, razão de mortalidade por COVID-19 segundo sexo e faixa etária. Resultados: No período do estudo foram registrados 23.407 óbitos por COVID-19 no Estado da Bahia, sendo, 9.772 (41,7%) da 13ª até a 53ª Semana Epidemiológica (SE) de 2020 e 13.635 (58,3%) até da SE 26 de 2021. Em ambos os anos, o maior número de óbitos ocorreu no sexo masculino, totalizando 13.032 (55,6%) óbitos e na faixa etária de 60 – 79 anos, 10.282 (43,9%). A raça/cor da pele parda, foi a mais frequente, com 12.688 (54,2%). A tendência temporal da taxa de mortalidade COVID-19 em ambos os anos, apresentou, fraco (2020) e mediano (2021) coeficiente de determinação, de caráter ascendente e estatisticamente não significante. A taxa de mortalidade por macrorregião de residência, no ano de 2020, foi maior na Sul (103,4/100.000 hab.) e Leste (61,9/100.000 hab.) e em 2021, houve inversão, Leste com (12,8/100.000 hab.) e Sul (89,7/100.000 hab.). A taxa de mortalidade em 2021 foi 1,39 (1,35-1,43) maior que a de 2020. Já entre os sexos, a do masculino foi maior que do feminino, 1,37 (1,32- 1,42) em 2020 e 1,30 (1,26 – 1,35) vezes em 2021. E, considerando como referência a menor taxa de mortalidade por faixa etária (<19 anos), observou-se que esta cresceu com o aumento da faixa etária, atingindo nos dois anos do estudo, quando comparada com os de idade >80 anos, o valor máximo de 327,2 (273,1-391,9) em 2020 e 384,6 (316,5-467,3). Conclusões: Tendo em vista esses números, percebesse o quanto a COVID-19 acometeu a população baiana de forma rápida e intensa. Por isso, não apenas medidas de distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara são necessárias, mas também, a vacinação em massa e a conscientização da população para que a contenção da pandemia possa ser efetiva no estado.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6762
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