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Título: Perfil epidemiológico da mortalidade por acidente vascular encefálico (ave) no brasil no período de 2010 a 2019
Autor(es): Miranda, Ana Clara de Souza
Palavras-chave: Acidente Vascular Encefálico
Mortalidade
Epidemiologia
Brasil
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma síndrome neurológica definida pela morte de neurônios causada por inadequação da perfusão de certas áreas do cérebro, seja por interrupção do fluxo sanguíneo, chamado de AVE Isquêmico, ou por rupturas de vasos encefálicos, o AVE Hemorrágico. No Brasil, apesar do declínio nas taxas de mortalidade, o AVE ainda representa uma das principais causas de morte e incapacidade no país, possuindo a mais alta taxa de mortalidade da América Latina. Objetivos: Descrever a magnitude do coeficiente de mortalidade e o perfil de óbitos por Acidente Vascular Encefálico no Brasil entre 2010-2019. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal de séries temporais de cunho descritivo feito a partir de dados secundários agregados, com abordagem quantitativa deles. A amostra estudada é composta por todos os indivíduos que vieram a óbito por Acidente Vascular Encefálico (AVE) no Brasil entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019 conforme registros do DATASUS. Os dados obtidos foram organizados no Microsoft Excel ® 365, por meio do qual foi realizada a análise estatística descritiva. Os dados populacionais foram obtidos no banco de dados do IBGE e os óbitos, por meio do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde sendo incluídos os códigos I60 a I64 de acordo com a 10ª Classificação Internacional de Doenças. Foram calculadas as taxas de mortalidade bruta e específica padronizadas/100.000 habitantes. Em consonância com a Resolução CNS 466/12, não se fez necessária a submissão deste projeto ao CEP. Resultados: Foram registrados, no total, 674.677 óbitos por Acidente Vascular Encefálico no Brasil no período de 2010 a 2019. Pode se observar que não houve diferença no número de óbitos entre os sexos. A grande maioria das mortes por AVE se concentrou entre os indivíduos na faixa etária acima de 59 anos (78.55%) na cor/raça branca (48,73%), localizados na região Sudeste (43,02%) e em indivíduos com escolaridade até 7 anos (64,92%). Em relação às CIDs utilizadas para classificação do óbito houve uma preponderância da CID I64 que não define com clareza o tipo de AVE, se isquêmico ou hemorrágico, com 59,35% de todos os óbitos. Conclusão: O AVE contribuiu com uma elevada parcela de todos os óbitos no Brasil no período do estudo: 2010-2019. As taxas de mortalidade por AVE só foram menores do que as doenças coronarianas, porém se apresentaram como o único dos eventos do estudo que demonstrou queda ao invés de crescimento das taxas. Ainda assim, os números são expressivos e políticas públicas de promoção da saúde e prevenção do AVE se fazem necessárias.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6770
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