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Título: Alterações neurofuncionais na amigdala relacionadas a ansiedade no transtorno do espectro autista, uma revisão sistemática
Autor(es): Assis, Ana Flávia Paiva Bandeira
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista
Ansiedade
Amigdala
Data do documento: 2022
Resumo: INTRODUÇÃO: O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social em múltiplos contextos, além de conter a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento. Os indivíduos com esse transtorno ainda são acometidos com frequência por diversas outras condições, sobretudo ansiedade, a qual afeta grande parte dos portadores de TEA. OBJETIVO: Analisar a associação neurofisiológica entre a ansiedade nos pacientes com TEA de alto funcionamento cognitivo e alterações na ativação da amigdala. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática que utilizou as bases de dados do PubMed, Cochrane, Scielo, BVS e Portal periódicos CAPES/MEC. Foram incluídos estudos observacionais publicados até 2021 que avaliassem a relação entre a atividade da amigdala nos portadores de TEA de alto funcionamento cognitivo e seus níveis de ansiedade, comparando com os indivíduos com desenvolvimento neurológico padrão. Foi utilizado a Newcastle-Ottawa Scale (NOS) para análise qualitativa dos artigos examinados. RESULTADOS: Dos 190 artigos encontrados, cinco foram incluídos nessa revisão. Desses, três estudos sugerem uma relação direta entre ansiedade e ativação do corpo amigdaloide no TEA, dois dos quais por meio de análise de subgrupo. Outro observou uma hiperativação nessa estrutura, mas não encontrou relação com os níveis de ansiedade da amostra. O último trabalho indicou tanto redução quanto aumento da conectividade da amígdala em diferentes sub-regiões nos indivíduos com TEA. CONCLUSÃO: os estudos indicam possíveis alterações na atividade do corpo amigdaloide em indivíduos com TEA em relação a controles típicos, variando de hiperativação dessa estrutura, redução e aumento da conectividade em suas sub-regiões ou ausência de alterações significativas. Esses achados distintos podem revelar diferenças fenotípicas no grupo de participantes dos diferentes estudos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6771
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