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Título: Associação entre hábitos de vida e covid-19 em capitais brasileiras: um estudo ecológico
Autor(es): Cruz, Beatriz Peixoto da
Palavras-chave: Covid-19
Tabagismo
Obesidade
Comportamento Sedentário
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: Sendo a Covid-19 uma questão atual de saúde pública, que possui relação com múltiplos sistemas fisiológicos e circunstâncias externas, faz-se necessário avaliar o número de casos e óbitos por Covid e sua associação com hábitos de vida como tabagismo, obesidade e realização de exercícios físicos nas capitais brasileiras. Objetivos: Descrever a correlação entre mortalidade e letalidade por Covid-19 com a prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis nas capitais dos estados brasileiros. Métodos: Realizamos um estudo ecológico de medidas agregadas utilizando dados secundários relativos à Covid-19 nas capitais dos estados do Brasil, por meio da plataforma Coronavírus Brasil, no período de 27 março de 2020 até 14 de novembro de 2021. A prevalência dos fatores de risco foi estimada com base em amostra aleatória, correspondendo aos indivíduos entrevistados em 2019 pelo Vigitel Brasil 2020. Foram incluídas todas as capitais brasileiras para avaliação dos dados referentes às entrevistas realizadas pelo Vigitel Brasil 2020 e dados oficiais atualizados da Covid-19. Foram descritas medidas de correlação linear entre as estimativas descritas para cada hábito de vida e o índice de mortalidade por Covid na população. Essa análise foi realizada mediante a utilização do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: A prevalência de fatores de risco para doenças crônicas degenerativas nas capitais variou de 4,2% (fumantes em Teresina) a 54,7% (sedentarismo em João Pessoa). As prevalências mais altas foram encontradas em: Florianópolis (15,1% de fumantes); Manaus (24,9% de obesos); João Pessoa (54,7% de sedentarismo) e Rio Branco (20,9% de inatividade física). Com relação à infecção por Covid-19, Boa Vista apresentou maior incidência (24,59 casos/100habitantes), enquanto em Cuiabá ocorreu o maior valor referente à mortalidade (0,58 óbitos/100habitantes) e Rio de Janeiro maior letalidade (7,11 óbitos/100casos). Apesar de positivas, a maioria das associações observadas pode ser classificada como estatisticamente fraca. A correlação linear entre mortalidade e obesidade (p = 0,027; r = 0,423), assim como a associação entre letalidade e inatividade física (p = 0,018; r = 0,450) são as únicas consideradas moderadas, ou seja, as variáveis aumentam em conjunto, com valor de r maior do que 0,3 e menor ou igual a 0,6. Conclusão: O conhecimento de que fatores de risco para doenças crônicas estão associados à maior incidência e complicações da Covid-19 é útil ao considerar que há outros potenciais impactos benéficos das modificações de estilo de vida sobre a saúde pública.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6778
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