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Título: Perspectivas diagnósticas e terapêuticas da vaginose citolíca: uma revisão sistemática
Autor(es): Pinheiro, Brenda Brito
Palavras-chave: Vaginose Citolítica
Tratamento
Vulvovaginite
Ginecologia
Data do documento: 2022
Resumo: INTRODUÇÃO: A desregulação de alguns mecanismos que viabilizam a saúde da genitália feminina pode desencadear uma condição denominada de Vaginose Citolítica (VC), caracterizada pela citólise na camada intermediária da vagina. Esta interfere significativamente em vários âmbitos da saúde da mulher. Entretanto, muitos profissionais não tem o conhecimento adequado sobre os critérios diagnósticos dessa condição e acabam por negligenciá-la. Além disso, ainda são poucos os recursos terapêuticos disponíveis para a VC, notando-se uma lacuna no conhecimento no que tange ao seu diagnóstico e tratamento. Portanto, esse estudo teve como objetivo descrever as perspectivas diagnósticas e terapêuticas para a abordagem da Vaginose Citolítica. METODOLOGIA: Consiste em uma Revisão Sistemática da literatura com ênfase nas características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas da Vaginose Citolítica. Foram realizadas buscas no PubMed, LILACS, Medline e Scielo, através dos descritores “Vaginose Citolítica”, “Citólise de Döderlein”, “diagnóstico”, “tratamento” e seus correlatos na língua inglesa. A busca foi realizada entre novembro e outubro de 2021, sendo escolhidos estudos publicados entre os anos 2012 e 2021. RESULTADOS: Foram encontrados 40 artigos inicialmente, dos quais foram excluídas três duplicações. Do restante, 25 não se relacionavam com o tema do estudo, sendo definidos 12 artigos para leitura integral. Por fim, foram incluídos seis artigos para avaliação da qualidade metodológica. Nas mulheres com VC, nos estudos selecionados, foram encontrados valores mais baixos de pH vaginal, situados entre 3,5 e 4,5, juntamente com achados de lise do epitélio vaginal e número aumentado de lactobacilos, tendo o L. crispatus como espécie predominante. Além disso, os sintomas genitais mais referidos foram corrimento vaginal de aspecto pastoso ou grumoso, desconforto vulvovaginal relatado como prurido e queimação, bem como dispareunia e hiperemia da região. Ainda, foi evidenciada uma incidência maior de VC em mulheres na faixa de 31 a 35 anos de idade. Outros pontos notórios foram a predominância dos sintomas na fase lútea do ciclo menstrual e melhora destes após banhos de assento com NaHCO3. CONCLUSÃO: A Vaginose Citolítica é uma condição subdiagnosticada, com critérios laboratoriais pouco estudados e escassas alternativas terapêuticas. Isso evidencia a necessidade de se realizar novos estudos acerca dessa condição, a fim de que os profissionais de saúde consigam fazer um diagnóstico acurado e fomentem a busca de novas possibilidades de tratamento.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6783
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