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Título: O ambulatório médico assistencial e a pandemia covid-19: reconhecendo a nova realidade educacional e os sentimentos dos discentes
Autor(es): Rezende, Maria Luiza Magalhães de
Palavras-chave: COVID-19
Assistência Ambulatorial
Estudantes de Medicina
Educação Médica
Saúde Mental
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A pandemia COVID-19 trouxe desafios e mudanças drásticas no que se referem ao convívio social, à saúde pública e ao ensino, que se tornou remoto ou parcialmente remoto. O distanciamento social acarretou em mudanças da grade curricular do ensino médico e consequentemente o surgimento de mais ansiedade na população acadêmica. Por isso, com a reabertura das instituições de ensino, é necessário compreender a nova realidade da educação médica híbrida, os aspectos psicopedagógicos que afetam os estudantes e como se deu o aprimoramento de conhecimentos em meio ao afastamento dos campos de estágio prático. Objetivo: Conhecer a esfera educacional e psicossocial que envolve o retorno aos atendimentos pelos estudantes de Medicina no ambulatório-escola de uma faculdade de Medicina particular dentro do quadro pandêmico. Método: Trata-se de um estudo observacional tipo transversal, descritivo e analítico, realizado com estudantes de Medicina do 6º ao 12º período de uma faculdade particular do nordeste brasileiro. Foi aplicado um questionário de dezesseis questões com o programa Formulários Google®, com uso de escala Likert, analisada tanto como variável categórica, como numérica, que foram descritas por meio do cálculos de frequências simples e relativas. Para variáveis contínuas, foram utilizadas as medidas usuais de tendência central (Média) e de dispersão (Desvio-Padrão). Resultados: De uma população estimada de 400 estudantes, 160 discentes responderam o questionário, sendo 110 (68,8%) do gênero feminino, a maioria do 6º e do 7º semestre (56,9%) do curso de Medicina. Em relação ao retorno ao campo de estágio mesmo em condições atípicas e ao sentimento de segurança para esse retorno observou-se valores médios de 4,90 (± 0,38) e 4,20 (± 1,05) pela escola Likert respectivamente. Já em relação à sensação de manutenção dos conhecimentos acadêmicos ao longo do período de isolamento social da pandemia e ao preparo técnico para retornar as práticas os valores médios da escala Likert foram 2,67 (± 1,08) e 2,69 (± 1,12) respectivamente. Observou-se que 68,1% dos estudantes consideraram que suas expectativas positivas superarem “muito” ou “muitíssimo” às expectativas negativas que existiam antes do início das atividades práticas. Conclusão: Os estudantes de Medicina sofreram impactos negativos causados pelo quadro pandêmico por COVID-19, isolamento social e afastamento das práticas clínicas. Foram relatados sentimentos de medo e ansiedade, porém os sentimentos positivos relacionados com a prática médica demonstram o fundamental papel destas para esses estudantes. Por fim, vê-se uma população que sofre pressões internas e externas relacionadas ao curso escolhido e abremse portas, com o presente estudo, para o desenvolvimento de estratégias que melhorem a assistência à saúde mental dos estudantes.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6838
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