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dc.contributor.authorRamos, Rafael Jacobsen-
dc.date.accessioned2023-06-26T15:02:10Z-
dc.date.available2023-06-26T15:02:10Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6857-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A leptospirose é uma doença presente em todo território nacional que possui caráter sazonal e endêmico. Ela é transmitida por bactérias do gênero Leptospira, as quais se disseminam através da urina dos animais infectados. Seu principal vetor urbano são os ratos R. norvegicus e R. ratus, enquanto que no meio rural os vetores geralmente são cães e gado. O quadro da infecção humana cursa, geralmente, de maneira assintomática, ou com febre autolimitada associada a sintomas leves. Já o quadro grave, estimado em 10 a 15% das infecções, cursa com envolvimento pulmonar grave, conhecida como Síndrome de Hemorragia Pulmonar Grave (SHPS), a qual possui uma letalidade muito mais alta. Na Bahia, há 9 macrorregiões onde a Leptospirose se mostra presente em diferentes proporções. No Brasil, do total de notificações da doença durante o período de 2001 a 2009, 19,6% dos casos são originados do Nordeste, sendo portanto, uma região onde a Leptospirose possui forte contaminação. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da Lpetospirose na Bahia, durante o período de 2010 a 2019. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa com dados secundários coletados pelo Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN). Foram analisadas as seguintes variáveis: ano, mês de notificação, sexo, faixa etária e macrorregião de residência, analisadas com distribuição percentual. Calculou-se o coeficiente de incidência por ano de notificação, sexo e faixa etária. Resultados: Entre os anos de 2010 e 2019, foram notificados 3219 casos de Leptospirose no estado da Bahia. O número de notificações por macrorregião foi 3186, sendo a região Leste a responsável pela maior quantidade de notificações, com 1857 (55,55%), seguida da região Sul, com 528 (16,57%) e da Centro-Leste, com 275 (14,55%). Em relação à sazonalidade, houve grande concentração de casos nos períodos chuvosos da Bahia, com seu ápice em abril, com 388 notificações (12,05%) e com seu menor número em fevereiro, com 184 notificações (5,71%). O total de casos da Leptospirose demonstrou predominância em homens (72,79%), na faixa etária dos 20 a 49 anos (53,26%), com nível escolar até a 8ª série (26,39%) e negros (67,27%). O critério diagnóstico mais utilizado durante o período foi o clínico-laboratorial feito em 2159 casos (67,07%). Conclusão: Mesmo com um perfil epidemiológico característico, a suscetibilidade para a contaminação da Leptospirose sempre vai existir enquanto não houver uma infraestrutura urbana que previna a disseminação da doença. É necessário, portanto, que mais estudos sejam feitos para que as políticas públicas possam ter mais eficácia em suas estratégias de combate a essa endemia.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLeptospirosept_BR
dc.subjectBahiapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectDoença Endêmicapt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico da leptospirose na Bahia, entre 2010 e 2019pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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