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Título: Perfil de pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático do estado da Bahia em 2019 e 2020
Autor(es): Dórea, Rafael Silva
Palavras-chave: Transplante hepático pediátrico
Bahia
Atresia biliar
Data do documento: 2022
Resumo: INTRODUÇÃO: O transplante hepático pediátrico (THP) é realizado há quase 6 décadas. A atresia de vias biliares é a indicação mais comum do THP. Desde a sua criação o THP foi aprimorado e aplicado a um maior número de hepatopatias. No Brasil, o THP é realizado pelo SUS apenas em alguns estados, a maioria na região Sudeste. A Bahia está em fase inicial para a sua implantação. Pacientes desse estado que requerem o THP são cadastrados em fila de espera pela Central de Transplantes da Bahia para receber o tratamento em outro estado, via Tratamento Fora do Domicílio (TFD), programa do SUS que permite o envio do paciente de forma gratuita para que este tenha acesso a tratamentos não oferecidos no seu estado de origem. OBJETIVO: Descrever o perfil clínico epidemiológico dos pacientes do estado da Bahia submetidos a transplante hepático pediátrico no Brasil entre 2019 e 2020. METODOLOGIA: Para este estudo, foram selecionados hepatopatas entre 0 e 18 anos registrados na Central de Transplante da Bahia entre novembro de 2019 e novembro de 2020. Foram descritos os seguintes critérios: idade (em anos ou meses), sexo (definição biológica), código CID-10 da patologia, fase do transplante (pré ou pós-transplante). RESULTADOS: Doze pacientes foram incluídos no estudo. Houve equilíbrio quanto ao sexo (50% sexo feminino). A idade predominante dos pacientes foi de entre 0 e 12 meses. A patologia mais prevalente coincidiu com a literatura: a atresia de vias biliares, com 3 pacientes registrados com o código cid-10 dessa patologia. Ao longo de um ano, 66,66% dos pacientes não receberam o tratamento definitivo. CONCLUSÃO: O pequeno número de casos, associado a reduzida quantidade de variáveis impede uma análise mais consistente na descrição do perfil epidemiológico do paciente sujeito ao THP na Bahia. Contudo, o presente estudo desperta críticas e provoca a necessidade de estudos mais robustos sobre o tema, cujos resultados podem estimular o Governo do Estado a fornecer um tratamento mais efetivo a estes pacientes, seja no próprio território ou mesmo por TFD.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6859
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