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Título: Pandemia de sars-cov2 e cobertura vacinal de crianças e adolescentes no Brasil
Autor(es): Araújo, Victoria Merice de Cerqueira Teles
Palavras-chave: Vacinação
Infantojuvenil
Pandemia
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: No ano de 2020, surgiu a pandemia de COVID-19, causada pelo SARS-CoV2. Em 11 de março deste ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o estado de pandemia, causada pelo novo coronavírus. Para evitar a circulação de pessoas, o que resultaria em maior propagação do vírus, autoridades médicas e sanitárias mundiais passaram a recomendar o isolamento social, medida implementada em diversos estados do Brasil. Isso envolveu o fechamento de serviços não essenciais e a prática do distanciamento social, evitando aglomerações. Assim, a pandemia passou a configurar um grande entrave ao comparecimento da população geral aos postos de saúde para atualizar seus cartões vacinais. Objetivo: Verificar o impacto do isolamento social, durante a pandemia de COVID-19, na cobertura vacinal de crianças e adolescentes no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, observacional tipo transversal com utilização de dados secundários, extraídos do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os grupos incluídos na pesquisa foram crianças e adolescentes, com idade até 18 anos, que foram imunizados entre janeiro de 2017 e março de 2021, por região do Brasil. Os dados obtidos foram tabulados em planilhas do Programa Excel e apresentados de forma descritiva em tabelas. Resultados: Entre janeiro de 2017 e março de 2021, no total, foram aplicadas 305,226,948 doses de vacinas. A região sudeste teve o maior número (124,014,440), representando 40.63% do total. Apesar de ter alcançado a maior taxa entre as outras, também apresentou uma tendência de queda no intervalo analisado. A região que teve menor cobertura foi a centro-oeste, com 25,220,797 (8.26%) doses de vacinas aplicadas. O ano em que foram aplicadas mais doses foi 2018, somando 76,014,290, o que equivale a 24.9%. Em 2020, abril foi o mês com menor adesão nas regiões norte, nordeste e sul. Conclusão: O estudo verificou que o isolamento social, durante a pandemia de COVID-19, impactou negativamente a cobertura vacinal de crianças e adolescentes no Brasil, realçando fragilidades no sistema de saúde. Portanto, torna-se necessário elaborar estratégias para resgatar as vacinas perdidas, focando nas regiões e populações mais vulneráveis, além de mais estudos para acompanhar essa retomada.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6883
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