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Título: Avaliação da concordância entre duas urofluxometrias em crianças com sintomas do trato urinário inferior
Autor(es): NERI, Danniele Almeida
Palavras-chave: Urofluxometria
Uropediatria
Sintomas do trato urinário inferior
Disfunção do trato urinário inferior
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A urofluxometria corresponde a um exame não invasivo, amplamente realizado na área urológica para a triagem de pacientes com sintomas do trato urinário inferior. Esta avaliação fornece informações importantes sobre a micção na investigação de Disfunção do Trato Urinário Inferior (DTUI). Contudo, ao realizar mais de um exame, tem-se observado uma variabilidade intraindividual significativa entre seus resultados e ainda não há estudos que identifiquem essas divergências em crianças com sintomas miccionais. Objetivo: Avaliar a diferença entre os resultados de dois exames urofluxométricos em pacientes pediátricos com sintomas de trato urinário inferior. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com dados primários coletados no Centro de Distúrbios Miccionais da Infância (CEDIMI), com amostra de 32 pacientes, aplicado em crianças com sintomas do trato urinário inferior com idade entre 4 e 17 anos, com capacidade vesical esperada para a idade (CVE) acima de 50% e que realizaram dois exames de urofluxometria associados a ultrassonografia de bexiga. Os dados de fluxo máximo (Qmax), fluxo médio (Qmed), tempo de fluxo, tempo até Qmax, volume urinado e resíduo pós-miccional (RPM) foram expressos em mediana e intervalo interquartil e analisados através do teste Wilcoxon Sign-Rank. O volume intravesical na ultrassonografia e a taxa de enchimento vesical (% da CVE) foram expressos em média e desvio padrão, sendo avaliados pelo teste T pareado. A diferença entre o padrão de curva foi avaliada pelo teste Quiquadrado. Resultados: Ao se comparar as duas urofluxometrias, os valores de Qmax, Qmed, tempo de fluxo e padrão de curva foram semelhantes (p > 0,05). Já o tempo até Qmáx e o volume urinado apresentaram diferença significante entre os dois exames, com p = 0,009 e 0,03, respectivamente. A maioria das curvas foi do tipo sino na primeira (65,6%) e na segunda urofluxometrias (43,8%). A regressão logística realizada para identificar os fatores preditores das divergências encontradas não obteve resultado significante. Conclusão: Ao realizar dois exames urofluxométricos em crianças com sintomas do trato urinário inferior, houve diferença em relação ao tempo até Qmax e volume urinado. A hiperdistensão vesical e o volume urinado elevado aparentam ter influência na divergência encontrada.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6907
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