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Título: Avaliação dos níveis séricos de magnésio em mulheres obesas e sua relação com síndrome metabólica
Autor(es): AGUIAR FILHO, Francisco Asclépio Barroso
Palavras-chave: Magnésio
Síndrome metabólica
Obesidade
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A obesidade é apontada como um sério problema de saúde pública sendo um grande fator de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica. Essa síndrome descreve um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionada à resistência à insulina que se assemelha à obesidade no que se diz respeito à sua patogênese. Nesse contexto, o magnésio, um dos cátions mais abundantes no organismo humano, é um cofator muito importante em várias reações enzimáticas desempenhando um papel fundamental em uma variedade de doenças, e tem sido bastante estudado para se chegar à um consenso sobre a sua relação com a síndrome metabólica e outras comorbidades. Deste modo, o presente estudo é justificado, pois é necessário ampliar a investigação sobre a alterações do nível sérico de magnésio e sua associação com o excesso de peso, síndrome metabólica e outras comorbidades. Objetivo: verificar a relação da concentração de magnésio em mulheres obesas com a presença de síndrome metabólica e outras comorbidades. Métodos: trata-se de um estudo observacional descritivo e analítico, envolvendo 170 mulheres obesas, atendidas em um ambulatório especializado na cidade de Salvador-BA. Utilizou-se como instrumento a ficha de avaliação pré-existente da primeira consulta das pacientes contendo informações sociais, clínicas e laboratoriais. Os dados serão expressos por meio de tabelas de forma descritivo e analítica. Os indivíduos serão divididos em dois grupos, um com magnésio baixo e outro com magnésio normal/alto e comparados por meio de testes de hipóteses. Resultados: não foi possível estabelecer uma relação entre magnésio e síndrome metabólica. No entanto, foi encontrado uma maior prevalência de síndrome metabólica na população estudada e pacientes que apresentavam hipomagnesemia apresentaram uma maior frequência de diabetes que do o grupo com magnésio normal/alto. Além disso, foi percebido uma relação inversa entre magnésio e HbA1c e uma correlação direta entre magnésio LDL e colesterol. Conclusão: O presente estudo identificou que a prevalência de hipomagnesemia na população estudada foi maior do que na população geral. Já com relação a DM, os pacientes apresentaram níveis mais baixos de magnésio sérico e foi observada correlação inversa entre níveis séricos de magnésio e HbA1c.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6917
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