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Título : Análise do impacto da alimentação no perfil lipídico e antropométrico de escolares do sertão baiano
Autor : Didier, Alice Silveira
Palabras clave : Escolares
Alimentação
Antropometria
Lipidograma
Fecha de publicación : 2023
Resumen : Introdução: O aumento de obesidade infantil no mundo vem acompanhado de agravantes de risco cardiovascular. A alimentação rica em ultraprocessados, açúcares e gorduras está entre os principais hábitos que contribuem para essa situação. No Brasil, as inadequações alimentares refletem o perfil socioeconômico. Objetivo: Analisar a influência da alimentação no perfil lipídico e antropométrico de escolares do Sertão baiano. Metodologia: Estudo transversal realizado em cinco municípios do Sertão baiano com escolares da zona rural e urbana foram avaliados: IMC, circunferência da cintura (CC) e relação cintura-estatura (RCE). A CC foi considerada aumentada quando maior ou igual ao percentil 90 e a RCE estava aumentada quando maior que 0,5. O estado nutricional baseou-se no escore-Z (IMC-Idade) das curvas de crescimento infantil da OMS com ajuda do software WHO Antrho plus. O colesterol total (CLT), LDL, HDL e triglicérides (Tg) foram analisados a partir de amostras de sangue coletadas e dosados através do método de colorimetria enzimática automatizada. A classificação do lipidograma seguiu as referências da Sociedade Brasileira de Pediatria e a relação Tg/HDL foi considerada como elevada para valores maiores ou iguais a 2,73. O consumo alimentar diário foi estimado através do Recordatório Alimentar de 24 horas e a avaliação da ingesta baseada nos padrões da Dietary Reference Intakes. A análise estatística avaliou o impacto da alimentação dos escolares no seu perfil lipídico e antropométrico com testes que compararam médias, medianas e grupos. Valor de p<0,05 definiu significância estatística. Resultados: Foram incluídos 176 estudantes, sendo 51,7% do sexo masculino e 56,8% da zona rural. Cerca de 28,4% tinham excesso de peso, 6,3% CC aumentada e 9,1% RCE aumentada. Foram registrados 31,8% dos escolares com CLT elevado, 16,5% com LDL elevado, 25,6% com HDL baixo, 34,1% com Tg elevado e 9,3% com um Tg/HDL elevado. Em média, 52,3% das calorias diárias eram oriundas de carboidratos e 34,5% de lipídeos. O consumo de carboidratos estava baixo em 21% da amostra e elevado em 7,4%. O grupo com baixo consumo de carboidratos apresentou maior nível de LDL (92 mg/dl), enquanto o grupo com consumo elevado teve o menor nível (70 mg/dl) (p=0,045). O percentual de indivíduos com LDL elevado foi maior no grupo com baixo consumo de carboidratos do que naqueles com consumo elevado, 29,7% versus 7,7% (p=0,044). O consumo lipídico foi considerado como baixo para 10,8% da amostra e elevado para 42%. O percentual de indivíduos com CLT elevado foi maior no grupo com alto consumo de lipídeos do que naqueles com baixo consumo, 41,9% versus 21,1% (p=0,047). Dentre os participantes, 96% tinham um baixo consumo de fibras. O consumo de sódio estava alto em 71,6% da amostra, dentre estes, 78% dos escolares eram da zona rural versus 63,2% da urbana (p=0,04). Não houve associação entre o consumo de macronutrientes e fibras e perfil antropométrico. Conclusão: Houve uma prevalência importante de agravantes de risco cardiovasculares nas crianças do Sertão baiano, além de inúmeras inadequações alimentares. Algumas destas foram associadas a dislipidemias precoces, demonstrando a importância da adoção de hábitos alimentares saudáveis ainda na infância.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6919
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